tag:blogger.com,1999:blog-18890480666801269302024-03-13T08:36:39.734-07:00Bazar da BrancaBranquinhahttp://www.blogger.com/profile/01175116089651780156noreply@blogger.comBlogger389125tag:blogger.com,1999:blog-1889048066680126930.post-72332543107299097732016-10-12T14:53:00.003-07:002016-10-12T14:53:48.706-07:00<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i>...Uma lista</i></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i>Dia de mãe e filho</i></span><br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i>Corrida pela manhã</i></span><br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i>Música</i></span><br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i>Vento no rosto</i></span><br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i>Dormir... de preferência até acordar!</i></span><br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i>Vida sem despertador</i></span><br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i>Amigos... muitos amigos!</i></span><br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i>Dança!</i></span><br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i>Recomeço</i></span><br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i>Perdoar (principalmente a nós mesmos!)</i></span><br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i>Passado no presente</i></span><br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i>Cumplicidade</i></span><br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i>...Histórias pra contar!</i></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i> </i></span><br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i> </i></span><br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><i> </i></span>Branquinhahttp://www.blogger.com/profile/01175116089651780156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1889048066680126930.post-88207843702800047582016-10-12T09:32:00.000-07:002016-10-12T09:32:13.488-07:00<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Escrever é um momento!</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Um momento de abrir-se e deixar fluir o que nos agrada e o que nos incomoda... </span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">O momento de traduzir em palavras os sentimentos que nos expandem (ou consomem)</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Certo é que estive ausente e nesse período várias foram as ideias que brotaram, vários rascunhos mentais se desenharam e formaram textos imaginários que sequer alcançaram o mundo real a ponto de tornarem-se acessíveis, inclusive para mim, que poderia ainda revisitar esses pensamentos...</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Mas vamos lá, por partes e pausadamente!</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Gostaria de ter técnica para escrever, de maneira organizada e com ideias bem amarradas, mas percebo que minha habitual confusão não me larga e assim, vou atropelando ideias e construindo o que me é possível construir.</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Hoje não pretendo discorrer e sim pontuar minhas últimas impressões do mundo:</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">1. Como as pessoas estão narcisistas! Me assusta o grau de autopromoção e principalmente a banalização do outro. Tenhamos calma! O outro é tão importante como nós e certamente não somos tudo aquilo que julgamos ser...</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">2. Todos os dias faço o exercício do "respeito"... Tal como um call center "A sua opinião é muito importante para nós"... posso ate discordar, mas continuarei respeitando.</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">3. Cortar os cabelos faz um bem danado! Estou adepta dos curtos, feliz e incrivelmente realizada... disseram que quando uma mulher muda os cabelos radicalmente é porque mudou de vida! Vida nova, seja muito bem vinda!</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">4. Às vezes o passado nos visita e traz de volta a felicidade. Importante concluir um rascunho abandonado mas nunca esquecido. </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnyccOLLMXRFTK51rtzB2ENONUtq9pz9euHqF73WEzO0w9i9TIQwcuvanYL8jdjoxyEG-QqgMsyPyTKyeYBRiSWqkGl5tQ_nYC7e-eJRWeOCBweej-RvSpnclErUjc-muB7owrVt0eK7Y/s1600/%25C3%258Dndice.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnyccOLLMXRFTK51rtzB2ENONUtq9pz9euHqF73WEzO0w9i9TIQwcuvanYL8jdjoxyEG-QqgMsyPyTKyeYBRiSWqkGl5tQ_nYC7e-eJRWeOCBweej-RvSpnclErUjc-muB7owrVt0eK7Y/s1600/%25C3%258Dndice.png" /></a></span></div>
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">5. Viver é muito bom! Melhor ainda é poder estar de volta...</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">6. Zouk... Eita coisa boa! Quase morri no retorno mas estou na pista... Que venham muitos outros bailes!</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">7. Boa companhia, bom aconchego, boa conversa... precisa de mais?</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;">8. Filhos crescem e nos surpreendem e sim: amor multiplica!</span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br />9. Felicidade também! </span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><br /></span>
<br />Branquinhahttp://www.blogger.com/profile/01175116089651780156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1889048066680126930.post-5567094027928468572016-01-04T14:34:00.002-08:002016-01-04T14:34:26.240-08:00Homem do Saco<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Quando criança éramos comumente assombrados com a imagem do "Homem do Saco", uma forma nada sutil ou pedagógica de nos obrigar à obediência e bom comportamento: "se não se comportar, o homem do saco vem te pegar!"</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Tendo sido criada em um bairro pequeno e muito simples de Santa Luzia, pouco ou nenhum era o nosso contato com o mundo fora de nossas ruas e morros, perambulávamos livremente, ora cumprindo as tarefas e determinações maternas, ora simplesmente para explorar o mundo... Nosso grande mundo!</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Pois bem, mente de criança é fértil e disso ninguém duvida. Transitavam em nossa rua o Lobisomem (com aquela orelha, é claro que é ele!), a mula-sem-cabeça... mas o Homem do Saco... Hummmm! Esse gerava dúvida! </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Naquela labuta diária, muitos eram os homens que transitavam com seus sacos nas costas e tentávamos em vão adivinhar qual deles seria o verdadeiro Homem do Saco... Sem chegar a consenso, declaro feliz, do alto dos meus quase quarenta anos que me é um alívio saber que nenhum de nós foi levado e com sorte estamos aqui para lembrar dessas coisas. Coisas com as quais ninguém mais se importa!</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">O que é uma pena! Imagina se há algo melhor do que ficar no meio de um bando de crianças criando teorias ou suposições? </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Essa pequena introdução é um pequeno momento nostálgico! Senti saudade de subir os morros da minha infância... Minha real intenção é expor um troço que me passou pela cabeça ontem: por que somos tão polarizados? Nada é tão oposto quanto o bem e o mal!</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">E não é que o Homem do Saco comporta as duas versões?</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Uma do bem e outra do mal...</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Um Homem do Saco que carrega as crianças desobedientes e um Homem do Saco que premia as boazinhas... A diferença é que o bonzinho só trabalha no Natal! Ho Ho Ho</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">O Homem do Saco mal recolhe crianças no ano inteiro... Talvez para não ver as crianças tristes no Natal quando o bom velhinho passar de casa em casa distribuindo seus brinquedos.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Assim, fico pensando: Seriam Papai Noel e Homem do Saco são a mesma pessoa? Provavelmente sim! </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Para mim, Papai Noel sempre foi um sacana! Não há nada mais cruel do que vender ilusões! Quem é bonzinho o ano inteiro? Quem obedece pai e mãe de maneira irrestrita? Então, pela lógica: quem merece ganhar presente no Natal?</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">No fundo, penso eu, ambos andam de saco cheio desse mundo sem graça! O Homem do Saco caiu está caindo no esquecimento, em breve ninguém mais dele falará! Em oposição, Papai Noel nem é mais tão bom velhinho... talvez ninguém mais se recorde das canções infantis de Natal, quanto mais dos brinquedos da fábrica na Lapônia. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Aliás, onde foi parar a expectativa, o sonho e a fantasia?</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Definitivamente... não sei mais quem sou eu nesse lugar esquisito! Vou andar na rua tentando reencontrar o Homem do Saco, talvez o convide para um café! Quem sabe ele me explica porque me deixou crescer junto aos que amo?</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Branquinhahttp://www.blogger.com/profile/01175116089651780156noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1889048066680126930.post-89386754707252565442015-11-02T16:29:00.003-08:002015-11-02T16:29:59.488-08:00DesabafoAqueles dias que você gostaria de excluir do calendário... O momento em que a pessoa acorda e pensa: o" que ando fazendo da minha vida?"<br />
Muitos podem dizer: "é transitório", "passa rápido", "depende de você"! Ah! Que maravilha se fosse simples assim... Reduzir anos de "acumulação emocional" a incentivos (não que não sejam importantes).<br />
Não é o caso de achar um culpado, é necessário fugir da máxima de que "o Inferno são os outros"... Doi, mas é um passo importante reconhecer que o hoje é resultado de escolhas, sejam elas por ação ou omissão... E nesse agir (ou omitir) de motivações diversas, vamos nos permitindo alienar de nós mesmos e um belo dia ao se olhar no espelho, não se é possível reconhecer a pessoa refletida... É uma espécie de morte! E fica aquela dúvida quanto ao momento em que o "eu" fabricado passou a fazer morada no nosso corpo.<br />
Nesse exato momento começa a briga entre, digamos, o original e a cópia e é aí que a coisa complica: um coração não pode manter duas pessoas, uma delas vai sofrer as consequências e esta chega na forma de dor, solidão e cansaço...<br />
Pergunto: "será possível o resgate?"<br />
Acredito que sim... Por maior que seja o preço a pagar, vale mais a felicidade e a paz...<br />
Branquinhahttp://www.blogger.com/profile/01175116089651780156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1889048066680126930.post-84772037632123553902015-03-25T05:28:00.001-07:002015-03-25T05:28:19.608-07:00"<i>Quando eu vim de Minas trouxe ouro em pó...</i>"<br />
Tocou no rádio!<br />
A mulher parou para ouvir a voz da guerreira<br />
E num impulso afetivo decidiu que era hora de voltar para Minas...<br />
"- Ei, psiu! Você está em Minas..."<br />
Alguém tentou lhe alertar!<br />
Pois é, está pisando em Minas mas não está em Minas!<br />
Estar em Minas é viver Minas Gerais de forma plena<br />
É ser completo!<br />
É gostar de mato e terra<br />
É falar trem e uai com orgulho e autoridade<br />
É degustar canjiquinha, lobrobrô, tutu e angu!<br />
É ter paixão por qualquer tanto d'água<br />
É amar subir um morro<br />
(e passear por uma boa roça!)<br />
É comer muito queijo:<br />
Com café<br />
Com goiabada<br />
Com queijo<br />
De manhã, de tarde e de noite!<br />
É ser jacu<br />
É ser desconfiado...<br />
É falar cantado<br />
Pra ser mineiro tem que ser apaixonado!<br />
É mineiro quem come em prato esmaltado<br />
Toma café na caneca de folha<br />
Usa coador de pano<br />
Gosta um tanto de fogão de lenha<br />
Toma uma cachacinha só pra abrir o apetite<br />
Ser mineiro é ser cortês<br />
Gentil e afável!<br />
É desfeita grave recusar as ofertas feitas por um mineiro<br />
Se entrar numa casa de mineiro vai ter que provar um cafezinho com queijo ou acompanhado de uma boa quitanda!<br />
Mineiro combina com água, comida, natureza e conversa...<br />
A mulher queria voltar para Minas Gerais!<br />
Não queria mais ser urbana ou cosmopolita<br />
Queria fincar as raízes na terra e molhar os pés na água gelada da cachoeira!<br />
Queria ser a gente pacata da sua infância<br />
Queria ouvir o sino da igreja e entender o que isso significa no coração de cada um dos filhos das Gerais!<br />
O ouro de Minas não é dourado, não é preto nem branco...<br />
O ouro de Minas é gente! Branquinhahttp://www.blogger.com/profile/01175116089651780156noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1889048066680126930.post-5503725545711456812015-01-19T11:56:00.001-08:002015-01-19T11:56:24.828-08:00Beleza? O que é isso mesmo?Era uma vez uma moça que se achava gorda!<br />
<br />
Essa moça gostaria de ser bonitona e curtir uma praia no melhor estilo "a gostosa do verão". Essa moça coitada, nasceu num mundo de cultos vazios!<br />
<br />
O país dessa moça é conhecido como o país do futebol e da alegria... nesse país existe uma festa popular durante a qual corpos esculturais desnudos desfilam pelas avenidas...<br />
<br />
Nesse país, quem não está "sarado" automaticamente está doente! Ops... trocadilho inapropriado!!! Mas infelizmente verdadeiro!<br />
<br />
Essa mania de magreza está produzindo pessoas doentes... carecem de saúde mental! Não pretendo ofender ninguém mas infelizmente os homens e mulheres do mundo andam crendo em algo inatingível e compram esse produto ideal e suicida...<br />
<br />
Ou alguém quer me fazer crer que sai algum editorial de moda sem seus retoques milagrosos operados pelo Photoshop?<br />
<br />
As meninas estão adoecendo porque andam vendo sua imagem distorcida no espelho, andam vendo gordura onde às vezes só se vê os ossos!<br />
<br />
Qual o problema em se ter gordurinhas? Isso determina a personalidade ou o valor de alguém? Um corpo cheio de curvas é sinal de incompetência? Que bobagem é essa?<br />
<br />
Os distúrbios alimentares tem alcançado meninas (sobretudo) cada vez mais novas... hoje crianças estão desenvolvendo bulimia e anorexia! Discutem essa "forma de viver" em comunidades "Ana" e "Mia"... as gordinhas e obesas estão deprimidas! Esse nosso mundo é muito feio... os seres humanos tem transformado esse lugar de natureza esplêndida em um lugar triste.<br />
<br />
As pessoas querem aparentar e andam se escondendo por detrás de uma tela fria e o teclado é a sua forma de contato com o mundo. Será isso mesmo que queremos? Viver como ilhas isoladas?<br />
<br />
Querem saber de uma coisa? Tenho minhas gordurinhas, meus vasinhos estourados na perna, minhas cicatrizes e não vou deixar de viver porque tem gente que vai olhar de cara feia para as marcas que a vida vem me deixando no corpo.<br />
<br />
Vi que uma mulher foi "hostilizada" numa praia pelo mundo por ter estrias na barriga... ouviu umas insanidades proferidas por algumas cabeças vazias e chorou de tristeza pensando na sua ideia infeliz de colocar um biquini!<br />
<br />
Ora, bem diz o ditado: "os incomodados que se retirem"... deixar de viver pela opinião dos outros é buscar a tristeza voluntariamente! Felicidade é opção... é fazer o que se gosta e quer!<br />
<br />
Somos recordistas em intervenções plásticas, somos o maior mercado de produtos estéticos... lucra-se muito com produtos para cabelo, pele, unha! Isso sem falar nas infinitas modalidades que surgem para malhar o corpitcho! Pena que não se gaste tanto para malhar um "músculo" essencial: o cérebro!<br />
<br />
Mulheres de verdade... orgulhem-se de quem vocês SÃO! Deixem de querer parecer essas coisas fabricadas e iguais... existe beleza na imperfeição! E esse primeiro olhar deve ser o de vocês! Se um homem te valora pelo tamanho da bunda, sai fora! A bunda um dia cai... tudo cai! O que é essencial permanece...<br />
<br />
Espero ainda assistir um reverso disso tudo! Torço para que não demore muito porque ainda pretendo ver as pessoas livres dessa alienação coletiva... <br />
<br />
Ah! A moça que mora nesse país das maravilhas queria emagrecer... não conseguiu e buscando essa "felicidade" engordou para poder fazer a redução de estômago, teve uma complicação e perdeu o direito à felicidade... está viva, dependendo de alimentação por sonda e sem mais poder ingerir qualquer alimento... ocorreu com ela uma complicação que pôs fim aos seus sonhos... terá valido a pena?Branquinhahttp://www.blogger.com/profile/01175116089651780156noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1889048066680126930.post-8038657861210941772015-01-02T08:46:00.001-08:002015-01-02T08:46:12.470-08:00O custo da mentiraQuando criança meus pais me ensinaram a não mentir! Na árdua tarefa de ensinar valores na infância, contavam aquela estória do menino que de tanto mentir acabou morrendo por ninguém mais acreditar em seus pedidos de socorro.<br />
<br />
Fato é que na minha opinião, nada causa mais estragos que a mentira! Mesmo que se perdoe, é complicado reconquistar a confiança após a mais abjeta forma de traição! Sim... na minha opinião, quem faz uso do artifício da mentira é desleal e traidor.<br />
<br />
Meu pequeno João Carlos sabe que não minto e não gosto de mentira! Já disse a ele que por mais que a verdade traga suas consequências, seus estragos serão bem menores do que os danos resultantes da mentira.<br />
<br />
Entendo que as estratégias a serem adotadas ao longo da vida, nos exigem alguns esforços e por vezes omissões... talvez não seja lá muito ético, mas o uso do bom senso nem sempre é o mais adequado! Erra-se muito tentando acertar...<br />
<br />
Saí de casa com boa disposição! Abandonei o carro e optei por fazer o deslocamento correndo, assim poderia pensar um pouco! Cheguei para o trabalho feliz e em pouco tempo já veio o desânimo...<br />
<br />
Queria muito que isso não acontecesse! Não comigo... gosto de gente! Gosto de estar com gente e acredito nas pessoas! Para mim, todos são bons até que se provem o contrário... quero manter essa forma de ver, sentir e viver!<br />
<br />
Por que minha desilusão? Porque sinto ser uma grande verdade aquela máxima segundo a qual "uma mentira repetida várias vezes acaba por se converter em verdade!"<br />
<br />
Sinto muito! Não acredito em nada que políticos possam declarar! Não aceito o uso indiscriminado das consciências, não aceito ser manipulada e usada para interesses diversos... não sou um boneco! Sou um ser humano e mereço ser respeitada como tal...<br />
<br />
Reconheço que nesse universo podre existam pessoas de bem... mas são fracas vozes tentando se expressar num ambiente de rapinas que gralham desordenadamente e que no fim se preocupam tão somente com seus interesses.<br />
<br />
Esse sentimento me machuca porque essa mania de olhar apenas para seus próprios interesses está retirando de nós a capacidade de sermos gente de verdade! Nossa realidade nos empurra para dentro da caverna! Só vemos sombras e não estamos encontrando coragem para sair e ver o que há além da imagem que nos impõem.<br />
<br />
Nossa vida enquanto cidadãos não é boa! Será tão difícil perceber isso?<br />
<br />
Somos violentados em nossos direitos mais essenciais e ninguém parece ver isso porque se melhorou o consumo, melhorou tudo! Como podemos aceitar isso?<br />
<br />
- Será que devemos acreditar que o sistema de saúde brasileiro é bom? Na minha opinião é um sistema cruel!<br />
<br />
A cada dia me convenço que não deveria existir sistema privado ou suplementar de saúde. É uma violência o que ocorre nos corredores dos hospitais públicos brasileiros.<br />
<br />
É cruel cirurgia de urgência não serem realizadas porque os hospitais não contam com materiais (essa é uma outra novela a ser desenrolada... quem enfrentará a indústria farmacêutica e fabricantes de OPME?).<br />
<br />
É desumano não se ter acesso a exames preventivos, não ter profissionais que atendam a população carente com a dedicação e respeito que um SER HUMANO MERECE!<br />
<br />
A doença talvez seja o evento que mais nivela o indivíduo. Um apêndice inflamado vai doer da mesma maneira independente da condição sócio-econômica! Mas o que ocorre no nosso cruel sistema?<br />
<br />
Os mais "abastados" serão prontamente atendidos nas ilhas de excelência e os mais pobres com muita sorte, talvez consigam atendimento na rede pública (isso se conseguir chegar, vez que alguns municípios distam o suficiente de um hospital para determinar o óbito de muita gente).<br />
<br />
- Devemos acreditar na qualidade da educação pública brasileira? Definitivamente não!<br />
<br />
Sou egressa de escola pública! Estudei minha vida inteira em boas escolas públicas e olha que nem eram referência! Fui alfabetizada numa escola pequena da RMBH, as professoras eram levadas numa Kombi porque não existia transporte público de Santa Luzia para seus bairros.<br />
<br />
Posso ser considerada uma pessoa de sorte! As escolas públicas que frequentei eram de qualidade e os professores compromissados! Não nos esqueçamos de que as coisas funcionavam e os servidores da escola eram respeitados pelos alunos... hoje tudo relativizou e os profissionais da educação pública estão acuados pelos alunos que não aceitam qualquer limite.<br />
<br />
- E a segurança pública? Alguma coisa tem que estar funcionando, não?<br />
<br />
As taxas de homicídio no Brasil são de fazer inveja nos países em guerra! Morre-se mais no Brasil do que no Afeganistão! São 50.000 mortes por homicídio no Brasil, afora as quase 30.000 mortes no trânsito.<br />
<br />
Isso sem contar as elevadas taxas de crimes violentos.<br />
<br />
Baixa resolução dos crimes e a lentidão dos processos aumentam a impunidade que no Brasil é uma espécie de regra!<br />
<br />
Rodovias? Inseguras<br />
<br />
Trânsito urbano? Caótico<br />
<br />
Incentivo ao esporte? É piada? De novo um pequeno exemplo: Em Santa Luzia (RMBH) não existe uma única pista para a prática de esportes!<br />
<br />
Estamos falando aqui de incentivo a boas práticas... a finalidade do esporte não é cultuar corpos sarados (essa é assunto para outra hora). Estamos falando em prevenção de doenças num país que a taxa de obesidade cresce assustadoramente...<br />
<br />
Querem nos fazer crer num país que não existe! É claro que avanços ocorreram mas está muito, mas muito longe de ser o paraíso que nos querem enfiar goela abaixo!<br />
<br />
Conheço muito bem a pobreza... eu vivi isso bem de perto! Sei o que é morar em favela. Sei o que é um barranco desabando sobre a casa. Sei bem o que uma enxurrada faz na favela, assim como sei o quanto a violência destroi sonhos.<br />
<br />
Não preciso que mintam para mim! Então muito serenamente digo que não acredito no que dizem... acredito no que vejo e sinto no dia-a-dia.<br />
<br />
Quem teve vida dura não acredita em contos de fadas... quem batalhou para "ser alguém" não depende de outrem para formar juízo ou convicção.<br />
<br />
Durante a campanha eleitoral de 2014 (a mais imoral que assisti na minha vida) fiquei enojada com o uso indiscriminado da "pobreza". Os pobres do Brasil deveriam se recusar a participar disso... falta-lhes o que é essencial! Falta-lhes a dignidade de serem atendidos integralmente em suas necessidades.<br />
<br />
Ter uma TV de 42" em casa, viajar de avião (apesar disso ser uma afirmação patética...), usar um bom perfume não confere dignidade a ninguém! Dignidade é conferida pela igualdade de direitos e sabemos que estamos cada vez mais distantes disso!<br />
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Branquinhahttp://www.blogger.com/profile/01175116089651780156noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1889048066680126930.post-22260477052148745222013-12-02T07:11:00.001-08:002013-12-02T07:11:22.953-08:00<div style="color: blue; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
<b><i>Por que é tão difícil dizer adeus?</i></b></div>
<div style="color: blue; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
<b><i>Que dor é essa que ganha novos contornos e por vezes lhe parece ser insuportável?</i></b></div>
<div style="color: blue; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
<b><i>Por que partir não é tão simples como chegar?</i></b></div>
<div style="color: blue; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
<b><i>Essa situação de não se entender bem os sentimentos,</i></b></div>
<div style="color: blue; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
<b><i>de brigar consigo mesma,</i></b></div>
<div style="color: blue; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
<b><i>de pensar mais no outro do que em si...</i></b></div>
<div style="color: blue; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
<b><i>Por que insistir em sentir saudade?</i></b></div>
<div style="color: blue; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
<b><i>Pra que viver de histórias que passaram e que não se repetirão jamais?</i></b></div>
<div style="color: blue; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
<b><i>Onde estaria enterrada a força que um dia lhe fez a mulher decidida que reescreveu a própria história,</i></b></div>
<div style="color: blue; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
<b><i>que provou ser possível quando quase ninguém cria,</i></b></div>
<div style="color: blue; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
<b><i>que desbravou um mundo em que quase tudo se lhe apresentava como obstáculo?</i></b></div>
<div style="color: blue; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
<b><i>Alguém ensina a essa mulher a achar a vida perdida!</i></b></div>
<div style="color: blue; font-family: Verdana,sans-serif; text-align: justify;">
<b><i>Ela precisa urgente voltar a sorrir...</i></b></div>
Branquinhahttp://www.blogger.com/profile/01175116089651780156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1889048066680126930.post-18123474467015958442013-06-10T12:23:00.002-07:002013-06-10T12:23:50.989-07:00Culpa de quem?<div style="text-align: justify;">
Penso que deveria processar o Estado... ou talvez devesse culpar o meu pai por ter estudado e trabalhado tanto minha vida inteira!</div>
<div style="text-align: justify;">
Uma sacanagem... um despropósito!!!</div>
<div style="text-align: justify;">
Onde já se viu? Com tanta carência vivida na minha infância, NENHUM benefício do governo???</div>
<div style="text-align: justify;">
Por que, meu pai, o senhor me ensinou que o homem (como espécie) só consegue melhorar sua condição através do ESTUDO e do TRABALHO?</div>
<div style="text-align: justify;">
Por que meu amado pai, o senhor, apesar de sua baixa escolaridade, nos cobrava tantos resultados?</div>
<div style="text-align: justify;">
Por que desde cedo o senhor nos incentivou ao trabalho, e não só isso, nos imprimiu responsabilidades com as despesas domésticas?</div>
<div style="text-align: justify;">
Por que o senhor nos ensinou a driblar as dificuldades plantando sua horta para complementar o alimento que nos era servido diariamente?</div>
<div style="text-align: justify;">
Por que o senhor nos ensinou a viver dentro dos limites daquilo que se ganha? </div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Sabe, pai... muito aprendi com o senhor nessa minha vida e talvez por isso me sinta tão incomodada com o atual protecionismo e, de certa forma, incentivo ao ócio!</div>
<div style="text-align: justify;">
Não suporto mais ouvir alguns comentários exarados pelos beneficiários do "Bolsa Família". Entendo a natureza do programa e compreendo que muitas famílias de fato precisem (e muito) do dinheiro mensal que lhes é repassado.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas repudio com veêmencia àqueles que se mantém no ócio pra não largar a teta do Estado que parece emanar leite de uma fonte inesgotável!!!</div>
<div style="text-align: justify;">
Lembro na minha infância que existia um benefício às famílias mais carentes que era o "Tíquete do Leite" que em pouco tempo estava sendo o "tíquete cachaça", "tíquete cigarro" e pra variar, muita gente que não precisava, recebia e outros tantos que de fato necessitavam do benefício estavam alijados.</div>
<div style="text-align: justify;">
Engraçado que o tempo passa e as histórias se repetem, antes era o leite por cigarro, agora é Bolsa-Família por calça de R$300,00!!!</div>
<div style="text-align: justify;">
Se olhar é equivalente, porque na época da inflação leite e dose de cachaça valiam quase a mesma coisa (se bem que naquela época, acredito que ninguém mais sabia o valor de nada!)</div>
<div style="text-align: justify;">
Em 2006 eu estava grávida e estudava pela manhã, trabalhava à tarde e dava aulas num cursinho à noite... indo embora de ônibus, cansada e tentando arrumar um jeito de comprar os itens de enxoval do meu filho e pensando no quanto fralda era caro, ouço duas mulheres conversando:</div>
<div style="text-align: justify;">
_ Ano que vem vou arrumar mais um filho, que aí eu recebo mais um Bolsa Família e fico tranquila.</div>
<div style="text-align: justify;">
A interlocutora pergunta o valor do benefício e à época era algo como R$40,00 por filho!</div>
<div style="text-align: justify;">
Minha cabeça ferveu fazendo aquelas contas... COMO SUSTENTAR UM FILHO COM QUARENTA REAIS MENSAIS?</div>
<div style="text-align: justify;">
E como programar filho só pelo benefício???</div>
<div style="text-align: justify;">
Essa é uma lógica que escapa à minha capacidade de entendimento... perdoem-me por ser tão limitada!</div>
<div style="text-align: justify;">
Só que continuo sem entender como, num país que estão sobrando vagas segundo os noticiários diários, existam ainda tantos desempregados e dependentes dos benefícios sociais (que deveriam ser temporários). Será que não seria isto um efeito perverso dos programas de transferência de renda? </div>
<div style="text-align: justify;">
Não sei... alguma coisa está fora da ordem! E não estou aqui fazendo discurso partidário, porque aberração em política não é novidade, qualquer que seja a legenda!</div>
<div style="text-align: justify;">
Pois bem! </div>
<div style="text-align: justify;">
Certo é que jamais fomos beneficiados em nada pelo Governo, seja ele Federal, Estadual ou Municipal. Nossa infância ocorreu na era da inflação e sem direito a absolutamente NADA além do básico para sobreviver, mas tenho muito a agradecer ao meu pai que, como servidor público do Estado, com quatro filhos e muita inteligência, engenho e arte, nos fez cidadãos!</div>
<div style="text-align: justify;">
Pai é um homem de elevado valor, que primou pela nossa educação, sei hoje o quanto foi difícil alimentar e estudar os quatro filhos numa época de dificuldade para todos os brasileiros, sobretudo os mais pobres. Não vou ficar relembrando as histórias pretéritas pra não virar auto-comiseração, mas sei que analisando tudo o que vivi e aprendi... isso que está aí não me convence! Muito pelo contrário, me envergonha!</div>
<div style="text-align: justify;">
Caminhamos para uma sociedade na qual estudar e trabalhar deixarão de ser um valor! Isso é um perigo e uma afronta a nós, cidadãos que produzem e contribuem para um país que desejamos melhor... </div>
Branquinhahttp://www.blogger.com/profile/01175116089651780156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1889048066680126930.post-23871654331852134592013-06-03T17:19:00.002-07:002013-06-04T16:46:07.361-07:00Por um momento queria sumir...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3SXIe5nEpu-1uz3PCh3I5W006_jdFF2m8k2Z8RezfECmwb7Yk-V99fkZCmxlQCNSN63y6Z1GC0pWGaX0UVGKFn7Bi65DqUa4tvU84xxobG6qDcJyP-CnoBDCYb6z-A6OABevvdzRlk08/s1600/steez-headphone-monkey.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3SXIe5nEpu-1uz3PCh3I5W006_jdFF2m8k2Z8RezfECmwb7Yk-V99fkZCmxlQCNSN63y6Z1GC0pWGaX0UVGKFn7Bi65DqUa4tvU84xxobG6qDcJyP-CnoBDCYb6z-A6OABevvdzRlk08/s1600/steez-headphone-monkey.jpg" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace; font-size: large;">Cansei!!!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace; font-size: large;">Pra mim deu, não suporto mais ouvir essas músicas de balada, pegação, bebida e carrão...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace; font-size: large;">Que chute. Tá certo que os incomodados que se retirem, mas para o meu azar: </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace; font-size: large;">EU NÃO POSSO ME RETIRAR!!!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace; font-size: large;">Pelos próximos seis anos ainda serei funcionária pública e aí sim quem sabe poderei buscar algum lugar perdido no meio do nada "<i>onde eu possa plantar meus amigos, meus discos e livros, e nada mais</i>"</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace; font-size: large;">Estou me sentindo totalmente <i>out</i>! Não tenho sensação de pertencimento, estou fora desse mundo, isso não me cabe e pra piorar não tenho pra onde fugir!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace; font-size: large;">Quero uma sala de cinema com bons filmes</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace; font-size: large;">Quero alternativa de boa música</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace; font-size: large;">Quero uma tarde de cultura, com declamações, leitura, discussões</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace; font-size: large;">Quero um lugar onde as pessoas pensem!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace; font-size: large;">Será pedir demais?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace; font-size: large;">Minha vida já é sempre igual... e ainda precisa ser torturante?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace; font-size: large;">Fico sonhando com uma cachoeira no meio da montanha... coisas de Minas Gerais</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace; font-size: large;">Que com tanta música boa tem se deixado levar pela "galera do nada a dizer"</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace; font-size: large;">Será que esse processo é irreversível? Socorro!!!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace; font-size: large;">Músicas de gosto duvidoso sempre existiram, mas não me lembro de uma época tão crítica, pra todo lado que se tenta fugir, empurra-nos essa "cultura [?]" goela abaixo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace; font-size: large;">"<i>Eu não aguento, eu não aguento...</i>"</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace; font-size: large;">E sabe o que é mais triste? Essas músicas tem o poder de grudar na cabeça da gente e martelam o dia todo</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace; font-size: large;">Seus refrões se repetem, suas rimas e concordâncias mal elaboradas</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace; font-size: large;">É um processo de "emburrecer". Como essa porcaria se instala de forma repetida e irritante, nossa capacidade de pensar vai sendo substituída pela batida do funk e do sertanejo universitário. E o pior: muita gente gosta! Acho até que a maioria das pessoas!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace; font-size: large;">O mundo acadêmico está se rendendo e estudando o "fenômeno" e no fim acabam achando algo positivo em tudo isso. Até a coisificação da mulher no mundo das popozudas e frutas tem sido interpretado como um grito de liberdade, um nono feminismo!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace; font-size: large;">Não aceito isso como manifestação da liberdade feminina. Liberdade é ter condição de expressar-se, de ser valorizada como pessoa, profissional, de ser ouvida pelos setores públicos e privados, sem discriminação de gênero. Reduzir a luta da mulher a um padrão de livre escolha sexual e estar ainda num estágio muito primitivo do ser humano. É como se as mulheres ainda estivessem saindo das cavernas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace; font-size: large;">Nenhuma mulher precisa mostrar a bunda e dançar até o chão para ter liberdade sexual. Aliás, qual será mesmo o preço dessa dita liberdade? Provavelmente alguns bons casos de gravidez precoce e não programada, cujos pais são desconhecidos ou não identificados; DST's e outras mazelas mais... </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace; font-size: large;">O sertanejo universitário, ao contrário do funk, as mulheres são interesseiras e a cachaça na balada dá o tom... aí a galerinha empolgada enche a cara, entra no seu carrão cheio de mulher, provoca um acidente de trânsito, de vez em quando arranca o braço de um jovem trabalhador e fica tudo por isso mesmo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace; font-size: large;">Me preocupa porque no fundo, ouvir e interiorizar o sentido dessas músicas parece transformar de fato os indivíduos reais nesses personagens da ficção mal elaborada.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace; font-size: large;">Moro em uma cidade em que apenas uma rádio toca música de qualidade! Saudade da Rádio Inconfidência na qual eu ouvia o que mais me agrada, alimenta e sacia: MPB! </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace; font-size: large;">Depois de ouvir a tarde inteira "Cupido Burro" estou aqui a me perguntar... Quem será mesmo burro?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace; font-size: large;"><br /></span></div>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
Branquinhahttp://www.blogger.com/profile/01175116089651780156noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1889048066680126930.post-1347781848206106702013-06-03T14:05:00.001-07:002013-06-03T14:05:09.412-07:00<div style="text-align: justify;">
Há uns anos postei algo sobre o <a href="http://www.bazardabranca.blogspot.com.br/search?q=s%C3%ADlvio+santos&searchsubmit.x=11&searchsubmit.y=3">Senor Abravanel</a> e sua sanha pelo jogo, sobre a maneira que ele joga com seus convidados e sobre o quanto é amado pelo brasileiro!</div>
<div style="text-align: justify;">
Parece loucura, mas como é possível alguém debochar de maneira escancarada os convidados e às colegas de trabalho e ainda assim ser ovacionado!</div>
<div style="text-align: justify;">
De duas uma: ou o brasileiro gosta de ser subtraído em sua dignidade ou de fato as pessoas não percebem o que acontece entre uma e outra clássica risada do "Seu Sílvio".</div>
<div style="text-align: justify;">
Bom, mas não é sobre a sagacidade do grande comunicador brasileiro que quero dizer... minha preocupação é de outra ordem.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ontem enquanto "percorria" os canais, fixei-me por um tempo no Programa Sílvio Santos, que esculachava a vice Miss Bumbum e a Mulher Melancia, num jogo (é claro!) de adivinhar. A resposta deveria ser "Getúlio Vargas", vamos às pistas: Leis Trabalhistas / Gaúcho / Suicídio... coisa óbvia, não?</div>
<div style="text-align: justify;">
NÃO!!!!!</div>
<div style="text-align: justify;">
Ninguém sabia... é muita bunda e pouco cérebro!</div>
<div style="text-align: justify;">
Jogou a pergunta para o auditório... nenhuma colega de trabalho sabia!</div>
<div style="text-align: justify;">
O que esse povo anda aprendendo na escola????</div>
<div style="text-align: justify;">
Tive o primeiro surto!!!</div>
<div style="text-align: justify;">
Depois o "Seu Sílvio" perguntou para uma jovem da plateia como o Tiradentes havia morrido: Fuzilado, enforcado ou decapitado?</div>
<div style="text-align: justify;">
A resposta da pessoa depois de muito pensar: FUZILADO!!!</div>
<div style="text-align: justify;">
Minha cabeça ferve nessas horas porque no fundo sabemos que aquela plateia é uma amostra significativa da nossa população que finge que aprende enquanto o sistema público de educação finge que ensina!</div>
<div style="text-align: justify;">
Meu desânimo foi às alturas... principalmente por não conseguir enxergar alguma luz (ainda que fraca) no fim desse túnel escurecido pela alienação!</div>
<div style="text-align: justify;">
Renato Russo cantava que o "Brasil é o país do futuro!"... </div>
<div style="text-align: justify;">
Me pergunto hoje: que futuro?</div>
<br />Branquinhahttp://www.blogger.com/profile/01175116089651780156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1889048066680126930.post-72067638228738925172013-06-03T09:19:00.003-07:002013-06-03T09:19:33.009-07:00Desaprender...<span id="goog_1378983352"></span><span id="goog_1378983353"></span><br />
Mais uma vez ela tentou sorrir<br />
Mirou-se no espelho e ensaiou um movimento com os lábios<br />
Esforçou-se tentando enxergar algo que pudesse ao menos assemelhar-se a um sorriso<br />
Percebeu, enfim, que não seria fácil!<br />
Tentou mais uma, e outra até que por fim desistiu<br />
Terminou de vestir-se e concluiu que sorrir é bem mais que um conjunto de movimentos musculares<br />
Não adianta sorrir quando os olhos permanecem tristes<br />
Não adianta sorrir quando sua alma está perdida<br />
Não é possível sorrir quando não se sabe mais quem se é [ou no que se transformou]...<br />
Desaprender a sorrir é como desaprender a viver<br />
É um deixar levar-se pela vida<br />
Pelos dias<br />
Sem esperança;<br />
Sem vontade;<br />
Sem presença...Branquinhahttp://www.blogger.com/profile/01175116089651780156noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1889048066680126930.post-39843457392562771652013-05-06T15:39:00.000-07:002013-05-06T15:39:07.940-07:00Brinquedos...<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNGW0eiUuBuRREergdE_1Ym7vno4jv3da8nQKFU0SYvUDo7-cKLwrQ5KQ-EvygDfZ9U57ZDJEJ9WTUgA8e7HDlT5xvuFe6G36Q8ggRfoMWKHuuVt6kioSaBy6EX1DgFmw5-BISSg8V9YY/s1600/1400_WP_3_1400x864.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="197" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNGW0eiUuBuRREergdE_1Ym7vno4jv3da8nQKFU0SYvUDo7-cKLwrQ5KQ-EvygDfZ9U57ZDJEJ9WTUgA8e7HDlT5xvuFe6G36Q8ggRfoMWKHuuVt6kioSaBy6EX1DgFmw5-BISSg8V9YY/s320/1400_WP_3_1400x864.jpg" width="320" /></a></div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A indústria de brinquedos é incrível! Que extraordinário poder de entrar na mente da criança e fazê-la convencer seus pais a comprarem as infinitas novidades!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sim, infinitas porque não é apenas um brinquedo de cada espécie, são subtipos de nomes esquisitos que compõem um rol interminável de personagens.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu controlo muito essa coisa de comprar brinquedos, mesmo porque nem dá tempo da criança brincar com aquilo que já tem em casa e de tempos em tempos temos que fazer a seleção para doação (condição essencial para aquisição de novos brinquedos) e dependendo do valor, temos que juntar o dinheiro antes...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pois bem, fui bombardeada com a intenção do João Carlos em ganhar um Beyblade (fiquei meio impressionada porque o Augusto, hoje com 14 anos, já queria um brinquedo desses há muitos anos)... depois de muito postergar, resolvi comprar o bendito brinquedo e que surpresa: o Beyblade não passa de um pião com adesivos e formas japonesas (outra cultura a ser aqui elogiada: que poder de influenciar gerações!!!).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os marmanjos, como esta que vos escreve, que atirem a primeira pedra se não tiverem assistido Spectreman; Jaspion; Changeman; Lion Man e similares.</div>
<div style="text-align: justify;">
Os desenhos japoneses fazem muito sucesso entre os meninos (principalmente!) e absolutamente TUDO que eles lançam no mercado passam a ser objeto de desejo dos pequenos: de figurinha a moto elétrica! Haja dinheiro pra tanta novidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pois bem, o fato é que Beyblade não é nenhuma novidade mas ainda tem um impacto significativo no desejo dos meninos que marcam suas competições no colégio e que vença o melhor... são repetidos os trejeitos e falas dos personagens de olho grande e trêmulo dos animes japoneses e aquilo que é visto na TV passa a ser real no cotidiano infantil. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Caí na besteira de, após ver o tão sonhado Beyblade em ação, dizer que aquilo era apenas um pião... vixi! Houve um manifesto contra minha ignorância. Como pode uma pessoa em pleno gozo das faculdades mentais dizer que um BEYBLADE é um pião? No fim, a conversa foi encerrada com uma típica frase mirim machista: "<i>Você não entende mesmo, Beyblade é brinquedo de menino</i>!" </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O bacana mesmo é que João Carlos é uma criança jóia. Saímos pra comprar o brinquedo e fazer as compras de supermercado mensal. De início a programação era comprar um brinquedo de R$49,90 (eu acho caro pra uma coisa que em breve será deixada num canto, substituída por outra novidade japonesa fabricada na China), mas ele decidiu-se por um de R$69,90... ok! </div>
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Brinquedo escolhido, vamos às compras, assim que o carrinho foi enchendo de itens de alimentação, meu pequeno olha pra mim e diz: "Mãe, essas compras vão ficar caras, acho melhor trocar pelo mais barato." Disse a ele que não precisava, mas ele insistiu dizendo que o mais caro era de plástico e o outro por ser de metal era melhor e com certeza duraria mais. </div>
<br />
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(Devo confessar uma ponta de orgulho do meu filhote! Aliás... todos os dias tenho mil e um motivos para me sentir uma mãe abençoada e agraciada com o que melhor a maternidade pode oferecer!)<br />
<br />
Acreditando que estaria em paz por alguns dias, fui buscar João Carlos na hora do almoço para ir à escola e ele me pede dois novos modelos do pião formato anime... Só consegui sorrir e dizer: "<i>Depois vemos isso, pega sua mochila e vamos embora...!</i>"<br />
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Observações:<br />
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Todos os jogos são atrativos para meninos (eu sou totalmente ignorante e possuo péssima coordenação motora!)<br />
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O jogo da vez é o Club Penguim, para o qual comprei um cartão de assinatura (depois tenho que marcar tempo pra jogar senão passa um dia inteiro na frente do computador)<br />
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Por sugestão do Artur, João Carlos começou a jogar Dragon City no Facebook... estou preparada para outra mania (o menino acorda muito cedo e na sequência me sacode e dispara a pergunta: "Mãe, posso jogar?") <br />
<br />
Comprei um DVD do Pirata do Espaço, um anime japonês do início da década de 80 (esse é meu, porque como criança também fui aficcioada pelos personagens de olhos grandes)<br />
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Lá em casa também tem o box do Jaspion (e não tenho vergonha de contar, porque eu também gostava do jaspion, mas esse não fui eu quem comprou)<br />
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Assisti no youtube o último capítulo do Spetreman (é incrivelmente bizarro... ri muito)<br />
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Acho incrível a fixação dos japoneses por jogos, monstros e invasões alienígenas! <br />
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Quando criança quase não tive brinquedos... ganhei uma boneca (cara de brinquedo assassino) que perdeu o braço no primeiro movimento, como não tinha PROCON, convivi com acessibilidade muito cedo!<br />
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Como o cabelo da boneca também não era bom, com o passar do tempo cortei e a boneca se transformou num monstro.</div>
Branquinhahttp://www.blogger.com/profile/01175116089651780156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1889048066680126930.post-46207292566243381062013-01-31T11:49:00.001-08:002013-01-31T11:49:17.190-08:00<div style="text-align: justify;">
Namorando com o suicídioAutor(es): J.R.Guzzo<br />Veja - 28/01/2013<br /><br /><br /> Se nada piorar neste ano de 2013, cerca de 250 policiais serão assassinados no Brasil até o próximo dia 31 de dezembro. É uma história de horror, sem paralelo em nenhum país do mundo civilizado. Mas estes foram os números de 2012, com as variações devidas às diferenças nos critérios de contagem, e não há nenhuma razão para imaginar que as coisas fiquem melhores em 2013 — ao contrário, o fato de que um agente de polícia é morto a cada 35 horas por criminosos, em algum lugar do país, é aceito com indiferença cada vez maior pelas autoridades que comandam os policiais e que têm a obrigação de ficar do seu lado. A tendência, assim, é que essa matança continue sendo considerada a coisa mais natural do mundo — algo que “acontece”, como as chuvas de verão e os engarrafamentos de trânsito de todos os dias.<br /><br />Raramente, hoje em dia, os barões que mandam nos nossos govemos, mais as estrelas do mundo intelectual, os meios de comunicação e a sociedade em geral se incomodam em pensar no tamanho desse desastre. Deveriam, todos, estar fazendo justo o contrário, pois o desastre chegou a um extremo incompreensível para qualquer país que não queira ser classificado como selvagem. Na França, a ficar em um exemplo de entendimento rápido, 620 policiais foram assassinados por marginais nos últimos quarenta anos — isso mesmo, quarenta anos, de 1971 a 2012. São cifras em queda livre. Na década de 80, a França registrava, em média, 25 homicídios de agentes de polícia por ano, mais ou menos um padrão para nações desenvolvidas do mesmo porte. Na década de 2000 esse número caiu para seis — apenas seis, nem um a mais, contra os nossos atuais 250. O que mais seria preciso para admitir que estamos vivendo no meio de uma completa aberração?</div>
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<br /> Há alguma coisa profundamente errada com um país que engole passivamente o assassínio quase diário de seus policiais — e, com isso, diz em voz baixa aos bandidos que podem continuar matando à vontade, pois, no fundo, estão numa briga particular com "a polícia", e ninguém vai se meter no meio. Essa degeneração é o resultado direto da política de covardia a que os governos estaduais brasileiros obedecem há décadas diante da criminalidade. Em nenhum lugar a situação é pior do que em São Paulo, onde se registra a metade dos assassinatos de policiais no Brasil; com 20% da população nacional, tem 50% dos crimes cometidos nessa guerra. É coisa que vem de longe. Desde que Franco Montoro foi eleito governador, em 1982, nas primeiras eleições diretas para os governos estaduais permitidas pelo regime militar, criou-se em São Paulo, e dali se espalhou pelo Brasil, a ideia de que reprimir delitos é uma postura antidemocrática — e que a principal função do estado é combater a violência da polícia, não o crime. De lá para cá, pouca coisa mudou. A consequência está aí: mais de 100 policiais paulistas assassinados em 2012.</div>
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O jornalista André Petry, num artigo recente publicado nesta revista, apontou um fato francamente patológico: o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, conseguiu o prodígio de não comparecer ao enterro de um único dos cento e tantos agentes da sua polícia assassinados ao longo do ano de 2012. A atitude seria considerada monstruosa em qualquer país sério do mundo. Aqui ninguém sequer percebe o que o homem fez, a começar por ele próprio. Se lesse essas linhas, provavelmente ficaria surpreso: "Não, não fui a enterro nenhum. Qual é o problema?". A oposição ao governador não disse uma palavra sobre sua ausência nos funerais. As dezenas de grupos prontos a se indignar 24 horas por dia contra os delitos da polícia, reais ou imaginários, nada viram de anormal na conduta do governador. A mídia ficou em silêncio. É o aberto descaso pela vida, quando essa vida pertence a um policial. É, também, a capitulação diante de uma insensatez: a de ficar neutro na guerra aberta que os criminosos declararam contra a polícia no Brasil.</div>
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<br /> Há mais que isso. A moda predominante nos governos estaduais, que vivem apavorados por padres, jornalistas, ONGs, advogados criminais e defensores de minorias, viciados em crack, mendigos, vadios e por aí afora, é perseguir as suas próprias polícias — com corregedorias, ouvidorias, procuradorias e tudo o que ajude a mostrar quanto combatem a "arbitrariedade". Sua última invenção, em São Paulo, foi proibir a polícia de socorrer vítimas em cenas de crime, por desconfiar que faça alguma coisa errada se o ferido for um criminoso; com isso, os policiais paulistas tornam-se os únicos cidadãos brasileiros proibidos de ajudar pessoas que estejam sangrando no meio da rua. É crescente o número de promotores que não veem como sua principal obrigação obter a condenação de criminosos; o que querem é lutar contra a “higienização" das ruas, a “postura repressiva” da polícia e ações que incomodem os “excluídos”. Muitos juizes seguem na mesma procissão. Dentro e fora dos governos continua a ser aceita, como verdade científica, a ficção de que a culpa pelo crime é da miséria, e não dos criminosos. Ignora-se o fato de que não existe no Brasil de hoje um único assaltante que roube para matar a fome ou comprar o leite das crianças. Roubam, agridem e matam porque querem um relógio Rolex; não aceitam viver segundo as regras obedecidas por todos os demais cidadãos, a começar pela que manda cada um ganhar seu sustento com o próprio trabalho. Começam no crime aos 12 ou 13 anos de idade, estimulados pela certeza de que podem cometer os atos mais selvagens sem receber nenhuma punição; aos 18 ou 19 anos já estão decididos a continuar assim pelo resto da vida.<br /><br />Essa tragédia, obviamente, não é um “problema dos estados”, fantasia que os governos federais inventaram há mais de 100 anos para o seu próprio conforto — é um problema do Brasil. A presidente Dilma Rousseff acorda todos os dias num país onde há 50000 homicídios por ano; ao ir para a cama de noite, mais 140 brasileiros terão sido assassinados ao longo de sua jomada de trabalho. Dilma parece não sentir que isso seja um absurdo. No máximo, faz uma ou outra reunião inútil para discutir “políticas públicas” de segurança, em que só se fala em verbas e todos ficam tentando adivinhar o que a presidente quer ouvir. Não tem paciência para lidar com o assunto; quer voltar logo ao seu computador, no qual se imagina capaz de montar estratégias para desproblematizar as problematizações que merecem a sua atenção. Não se dá conta de que preside um país ocupado, onde a tropa de ocupação são os criminosos.<br /><br />Muito pouca gente, na verdade, se dá conta. Os militares se preocupam com tanques de guerra, caças e fragatas que não servem para nada; estão à espera da invasão dos tártaros, quando o inimigo real está aqui dentro. Não podem, por lei. fazer nada contra o crime — não conseguem nem mesmo evitar que seus quartéis sejam regularmente roubados por criminosos à procura de armas. A classe média, frequentemente em luta para pagar as contas do mês, se encanta porque também ela, agora, começa a poder circular em carros blindados: noticia-se, para orgulho geral, que essa maravilha estará chegando em breve à classe C. O número de seguranças de terno preto plantados na frente das escolas mais caras, na hora da saída, está a caminho de superar o número de professores. As autoridades, enfim, parecem dizer aos policiais: “Damos verbas a vocês. Damos carros. Damos armas. Damos coletes salva-vidas. Virem-se”.<br /><br />É perturbadora, no Brasil de hoje, a facilidade com que governantes e cidadãos passaram a aceitar o convívio diário com o mal em estado puro. É um "tudo bem” crescente, que aceita cada vez mais como normal o que é positivamente anormal — “tudo bem” que policiais sejam assassinados quase todos os dias, que 90% dos homicídios jamais cheguem a ser julgados, que delinquentes privatizem para seu uso áreas inteiras das grandes cidades. E daí? Estamos tão bem que a última grande ideia do governo, em matéria de segurança, é uma campanha de propaganda que recomenda ao cidadão: “Proteja a sua família. Desarme-se”. É uma bela maneira, sem dúvida, de namorar com o suicídio. </div>
Branquinhahttp://www.blogger.com/profile/01175116089651780156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1889048066680126930.post-24765369105055726702012-12-05T11:34:00.001-08:002012-12-05T11:34:24.671-08:00<div style="text-align: justify;">
No ano passado ouvi de um amigo que as coisas no Brasil são como são porque o povo brasileiro é bastante pacato... bom, de início pode parecer um exagero, mas no fundo é uma grande verdade!</div>
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O grau de tolerância com os serviços que nos são prestados é absurdo, vivemos nos conformando com o pouco que nos ofertam. Acostumamos ser mal atendidos em todos os lugares, aceitamos ser julgados pela aparência, toleramos os erros que nos prejudicam com o famoso "deixa pra lá!".</div>
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Não vou nem dizer da prestação de serviços públicos porque isso é chutar cachorro morto (me perdoem os bons servidores públicos, que tenho certeza serem muitos), mas estou aqui num exercício de auto-crítica, porque sou servidora pública e vejo todos os dias o bando de come-dorme que literalmente mamam nas tetas do governo e reclamam de tudo, desde a jornada de trabalho diária até o salário (que sempre é insuficiente). Mas esse assunto dos servidores públicos vou deixar pra outro post.</div>
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Vamos lá! Todas as categorias profissionais prestadoras de serviço reclamam, mas a grande questão é a seguinte: COMO É O SERVIÇO QUE EU OFEREÇO? </div>
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Será que os reclamões de plantão respeitam os seus clientes? Hoje vi um post solicitando respeito aos médicos (abro aqui um parêntese aos excelentes médicos que conheci durante minha vida, e especialmente aos que agradeço pelo fato de estar viva!), mas como anda o atendimento médico no Brasil?</div>
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É horrível a sensação de entrar num consultório médico e não ser examinado, ouvido, atendido, considerado... pior ainda quando o médico duvida daquilo que o paciente diz. Entendo que o médico pode estar insatisfeito com a remuneração, plano de saúde, jornada de trabalho, mas jamais vou entender como uma profissional que lida com aquilo que temos de mais importante, desconte sua insatisfação naquele que é a "causa" da sua existência: o paciente!</div>
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Permanece aí a passividade, como se o profissional de saúde fizesse um grande favor em atender o pobre coitado! Não é favor, é prestação de serviço! E como tal, tem que ser feito com qualidade. </div>
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Quando um profissional (qualquer que seja ele) vai atender um "cliente" deverá fazê-lo de modo a superar suas expectativas, afinal de contas, nesse mundo capitalista a regra é do toma lá, dá cá! Mas no nosso caso funciona mais ou menos assim: toma aqui seu atendimento e sinta-se muito feliz, estou fazendo mais do que você merece e menos do que posso, afinal de contas, meu salário é muito baixo!</div>
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Quando aceitamos um emprego não adiante ficar choramingando o salário e culpabilizando o cliente pela má remuneração, ao assinarmos um contrato (seja com o setor público ou privado), aceita-se livremente as condições, vendemos nossas horas ociosas para o "patrão" e se estamos insatisfeitos, temos que acertar com aquele que combinamos, não com o cliente/consumidor.</div>
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É preciso adquirir o hábito de reclamar, de exigirmos respeito como clientes, mas sobretudo como cidadãos, seres humanos... </div>
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Mantenho a esperança de mudanças, mas nenhuma mudança acontece se não for provocada. Assim como os profissionais protestam e exigem melhores condições, remuneração, etc, temos nós, usuários dos diversos serviços o direito de reclamarmos e exigirmos atendimento de qualidade.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOxCO4jLVwbYsgbwe9PgEMpTf45avJyV17o3zltOltISSRNTOVldVi2CdQLAwG_SxI8kUzS2bFDW4hh3N1PkqvOMHzY7_ee0XCOV9MU0PEGVxdU4UbJlGwZKXo3WtPQY_H2IH5LXBcVCg/s1600/IMG_3056.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOxCO4jLVwbYsgbwe9PgEMpTf45avJyV17o3zltOltISSRNTOVldVi2CdQLAwG_SxI8kUzS2bFDW4hh3N1PkqvOMHzY7_ee0XCOV9MU0PEGVxdU4UbJlGwZKXo3WtPQY_H2IH5LXBcVCg/s320/IMG_3056.JPG" width="320" /></a></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 18px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 18px;"> </span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.8px; line-height: 18px;">"Respira. Serás mãe por toda a vida. Ensine as coisas importantes. As de verdade. A pular poças de água, a observar os bichinhos, a dar beijos de borboleta e abraços bem fortes. Não se esqueça desses abraços e não os negue nunca. Pode ser que daqui a alguns anos, os abraços que você sinta falta, sejam aqueles que você não deu. Diga ao seu filho o quanto você o ama, sempre que pensar nisso. Deixe ele imaginar. Imagine com ele. As paredes podem ser pintadas de novo, as coisas quebram e são substituídas. Os gritos da mãe ficam. Muitas vezes você pode lavar os pratos mais tarde. Enquanto você limpa, ele cresce. Ele não precisa de tantos brinquedos. Trabalhe menos e ame mais. Menos presente e mais presença! E, acima de tudo, respire. Serás mãe por toda a vida. Ele será criança só uma vez". </span><br />
<br />
<br />
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 18px;">
(autoria desconhecida)</div>
Branquinhahttp://www.blogger.com/profile/01175116089651780156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1889048066680126930.post-75866140042610694932012-07-25T15:46:00.000-07:002012-07-25T15:46:04.797-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhy-xqk8J-IjH0LP-UvNfpyRAuG2hKZ62AarNV1cQF0sJev71xTYJ_NgQffV5R1sgPm5bn_sDBI5bEpJ32bcPYaccCLtXQaU8MDRVLwRBiTds0k0UsX7tYqDy93m1OB4KGthsa1J2rqTfY/s1600/ZZ4D4CDD2D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="208" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhy-xqk8J-IjH0LP-UvNfpyRAuG2hKZ62AarNV1cQF0sJev71xTYJ_NgQffV5R1sgPm5bn_sDBI5bEpJ32bcPYaccCLtXQaU8MDRVLwRBiTds0k0UsX7tYqDy93m1OB4KGthsa1J2rqTfY/s320/ZZ4D4CDD2D.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="fr" style="color: red; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="fr" style="color: red; text-align: right;">
<span style="font-size: small;"><b>A recordação da felicidade já não é felicidade; A recordação da dor ainda é dor. </b></span></div>
<div class="fr" style="color: red; text-align: right;">
<span style="font-size: small;"><b>(George [Lord] Byron)</b></span></div>
<br />
<i class="aut">Estranho pensar nesta verdade. Às vezes passamos os dias recordando aquilo que passou e que ficou apenas na lembrança e ao tentar segurar no presente aquela felicidade sentida percebe-se que ela não mais existe... A simples tentativa de lembrar, ao contrário de trazer a felicidade, alimenta a dor.</i><br />
<br />
<i class="aut">Perder já é algo ruim, perder a felicidade é uma tortura continuada, porque alguma coisa angustia o peito e um vazio insiste em se mostrar, como se quisesse dizer: preencha-me, se for capaz!</i><br />
<br />
<i class="aut">Não, eu não sou capaz! Não mais... não posso mais fazer tentativas frustradas de recuperar o que passou, é hora de erguer a cabeça e pensar no muito que ainda está por vir. E que venham muitas coisas boas. </i><br />
<br />
<i class="aut">Os motivos para sorrir estão à minha volta e farei a minha parte. Chega o dia em que se cansa de chorar... Tem uma música que diz disso muito bem: "Ah! Quantas lágrimas eu tenho derramado / só em saber que não posso mais / reviver o meu passado / eu vivia cheio de esperança e de alegria / eu cantava / eu sorria / mas hoje em dia eu não tenho mais / a alegria dos tempos atrás..."</i><br />
<br />
<i class="aut">Gostaria de ser menos nostálgica, até porque isso não combina com minha forma racional de viver a vida... Um dia eu aprendo! </i><br />
<br />
<br />Branquinhahttp://www.blogger.com/profile/01175116089651780156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1889048066680126930.post-6182782253628913012012-01-13T15:50:00.000-08:002012-01-13T16:02:39.715-08:00Uma listaDas coisas que gosto (pequena amostra de um dia de saudade):<br /><span style="font-style: italic;">Chuva</span><br /><span style="font-style: italic;">Beatriz</span> de Milton Nascimento<br /><span style="font-style: italic;">Encontro Marcado</span> de Fernando Sabino<br /><span style="font-style: italic;">Cine Belas Artes</span> em Belo Horizonte<br /><span style="font-style: italic;">Serra do Cipó</span><br /><span style="font-style: italic;">O Fabuloso destino de Amèlie Poulain</span> direção de Jean-Pierre Jeunet com Audrey Tautou<br /><span style="font-style: italic;">Canto de um povo de um lugar</span> de Caetano Veloso<br /><span style="font-style: italic;">Ficar sozinha pensando</span><br style="font-style: italic;"><span style="font-style: italic;">Sentir o vento no rosto</span><br style="font-style: italic;"><span style="font-style: italic;">Música de raiz</span><br style="font-style: italic;"><span style="font-style: italic;">Café</span><br style="font-style: italic;"><span style="font-style: italic;">De vez em quando chocolate</span><br style="font-style: italic;"><span style="font-style: italic;">Conversa com os amigos</span><br style="font-style: italic;"><span style="font-style: italic;">Tarde com a família</span><br style="font-style: italic;"><span style="font-style: italic;">Rir, rir muito</span><br /><span style="font-style: italic;">Crime e Castigo</span> de Fiódor Dostoievsky<br /><span style="font-style: italic;">Dom Casmurro</span> de Machado de Assis<br /><span style="font-style: italic;">Carlos Drumond de Andrade</span><br style="font-style: italic;"><span style="font-style: italic;">Brincar com João Carlos</span><br style="font-style: italic;"><span style="font-style: italic;">Viver com o Christinao e viver pelo João Carlos </span><br style="font-style: italic;"><span style="font-style: italic;">Sentir saudade</span>...<br /><br /><div style="text-align: justify;">(Hoje minha intenção era falar da loucura... penso que de alguma forma a loucura é parte de todo ser humano, adormecida, quieta, silenciosa... aguardando apenas o momento de se fazer presente!)<br /></div>Branquinhahttp://www.blogger.com/profile/01175116089651780156noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1889048066680126930.post-34423374353245686172012-01-12T16:01:00.000-08:002012-01-12T16:27:14.204-08:00O susto...<div style="text-align: justify;">Sou uma pessoa que se assusta à tôa<br />Tenho a sensação de que vejo insetos o tempo todo e a cada visão dessas tomo um susto<br />(vantagem: tem gente que vê fantasma, ET [1]... eu pelo menos tenho visões de algo plausível, assim me sinto menos louca)<br />Odeio me assustar!<br />E me assusto quase todos os dias<br />(minha mãe me chama de assustada...)<br />Nunca assisto filmes de suspense ou terror<br />Tenho lembranças horrorosas de sustos que levei quando adolescente<br />Uma vez um velho que nunca tinha visto na vida, em plena Av. do Contorno próximo à Rua Floresta, jogou em mim uma lagartixa de borracha<br />O coração veio à boca e eu dei um salto que fui parar no meio da rua<br />Não fosse isso final da década de 80 teria sido atropelada, àquela época ainda era possível passear pela Floresta com ares de Chapeuzinho Vermelho... ou não, sei lá! Certo é que fiquei mais pálida do que habitualmente sou... hipocorada, translúcida, cor de vela!<br />Pois bem... meu pânico de insetos vem não sei de onde, mas tenho horror da sensação do bicho pousando em mim e o barulho das suas asas ou textura de suas patas...<br />Preciso urgentemente cortar todas as etiquetas das toalhas e das minhas roupas, porque até com isso tenho assustado<br />A impressão que me fica é que a idade está avançando e as crises que seriam normais na senilidade estão se antecipando<br />Outro dia arremessei a toalha no chão porque a etiqueta roçou minha perna e fez um barulho semelhante a uma asa... ou seja, a toalha se encharcou no chão e eu me senti a perfeita idiota<br />Assim como me sinto idiota agora escrevendo sobre isso... mas quem sabe assim não exorciso um pouco essa sensação de ver bicho onde eles não estão...<br />paranóias à parte! Me sinto cada vez mais esquisita!<br />Ah! Lembrei de um fato curioso... não sei se alguém já viveu algo assim. Certa noite um pernilongo, não satisfeito em zunir no meu ouvido e me ver estapiar o rosto tentando acertá-lo (é outra cena patética!!!), resolveu ir mais fundo (literalmente) e entrou no meu ouvido!<br />Que barulho insuportável, o bicho tantando sair batendo suas asas que à essa altura parecia possuir pás de um helicóptero, eu cocei o ouvido, enlouquecida, quase batendo a cabeça na parede (mais um pouco estaria como uma personagem descontrolada, histérica, neurótica...), tive a sensação de ter cometido um insetocídio... silêncio! Até que não! Ele estava em processo de morte, suas asas batiam alternadamente como num estertor... Não sei nem porque estou lembrando disso também... de fato minha cabeça não deve estar boa! Tive uma dor de ouvido pavorosa no dia seguinte.<br />depois dessa inutilidade toda só me resta dormir...<br />Boa noite!<br /><br />[1] Alguém viu a história de uma apresentadora que sentiu as mãozinhas massagistas do ET e segurou suas perninhas fininhas?... ui! Detesto descrições no diminutivo... menos ainda, "tipo surreal" "tuuuuuuudoooooooooooooo"... Horror! Tenho medo de futilidade....<br /><br /></div>Branquinhahttp://www.blogger.com/profile/01175116089651780156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1889048066680126930.post-11298062533301121612012-01-12T12:44:00.001-08:002012-01-12T12:55:44.836-08:00Os melhores presentes<div style="text-align: justify;">Meu aniversário passou: oficialmente tenho 35 anos!<br /><br />Todos sabem da minha paixão por livros, da minha mania de presentear com livros (correndo o rsico de ser extremamente desagradável porque não é todo mundo que gosta de ler).<br /><br />Mas sofro de uma mania de ser empolgada. Quando leio um livro que gostei passo a acreditar que TODAS pessoas também gostarão... talvez precise mudar esse hábito! Mas o fato é que, recebendo livros, dificilmente ficarei desapontada (mentira: tem muita coisa que me recuso terminantemente ler!).<br /><br />Além de maníaca, sou chata! Pois bem... no meu aniversário ganhei dois livros. Um do meu amado irmão e que já estou devorando, adorando, me divertindo e imaginando: Cartas perto do coração (Fernando Sabino e Clarice Lispector).<br /><br />Eu amo ler Fernando Sabino e não sei o que acontece quando leio Clarice Lispector... um presentão! Recomendo...<br /><br />Ganhei também "O Homem duplicado" de José Saramago que ainda não comecei, mas depois falo sobre minhas pobres impressões! Foi presente do Chris e do João Carlos...<br /><br />Fiz tal qual criança: quase dormi com os livros! Não os coloquei de imediato na estante, estão no meu armário... brinquedo novo a gente não divide!<br /><br />Pretendo nesse ano de 2012 recuperar as leituras perdidas e abandonadas em 2011! Quero estudar mais história, mais sociologia e mais política! Quero ler sobre o ser humano e suas manias, ver alguns filmes (bons filmes) e principalmente cuidar um pouco de mim!<br /><br />É bom estar de volta...<br /></div>Branquinhahttp://www.blogger.com/profile/01175116089651780156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1889048066680126930.post-1196837777032062542012-01-12T12:14:00.000-08:002012-01-12T12:43:51.485-08:00Ponderações...<div style="text-align: justify;">Vivi os últimos dias num processo de intensa atividade mental... pensei muito, pensei em várias coisas, pensei no que e como escrever, mas pra variar, a preguiça se aproximou de mim e deixei de registrar as minhas idéias e impressões sobre as questões que me incomodavam.<br /><br />Sim, incomodavam! Vivo numa espécie de incômodo permanente, como se a todo momento precisasse extravasar uma sensação, um sentimento, uma dor... tem sempre aquele vazio a ser preenchido com conclusões ou no mínimo uma suspeita.<br /><br />O difícil é que nem sempre as questões são muito claras. Por exemplo: começou o Big Brother Brasil edição "<span style="font-style: italic;">passou a hora de ser a última</span>", e apesar de eu odiar o programa, não paro de pensar porque isso ainda existe e por quanto tempo ainda existirá. Daí fico divagando no ânimo de um expressivo número de pessoas que se interessam pelas "<a href="http://search.4shared.com/postDownload/hNdKKmHf/E_Estamos_Conversados.html"><span style="font-style: italic;">vidas alheias, ou como elas são feias...</span></a>", essa curiosidade pelo que o cara faz ao acordar, se é barraqueiro, se escovou os dentes, se peida enquanto dorme, se ronca... aí me ocupo de uma coisa que abomino, mas tentando entender a ótica de quem gosta.<br /><br />Depois circulou a tirada do Boninho com o Pedro Bial, apresentador da bagaça. O próprio diretor reconheceu que o programa é porcaria, colocando o "Biaaaaaaaaaaallllllll" numa "saia justa de calças vermelhas", aí comecei a ler as opiniões das pessoas na internet (sim, porque essa é uma mania que adquiri, ler as opiniões das pessoas...) me divirto muito na idêntica proporção com que me horririzo, e assim fico tentando entender porque a coisa "vingou, vinga e vingará...".<br /><br />Tudo bem, isso ocupa meu pensamento, mas não é capaz (graças a Deus!) de me fazer assistir o programa ou dar aquela espiadinha (ai que náusea!!!!), assim, impetro aqui meu <span style="font-style: italic;">habeas corpus</span> preventivo! Por favor... acreditem em mim: ESTOU FALANDO DE BBB MAS EU NÃO ASSISTO BBB!!!!<br /><br />(Igualmente me perdoem os que gostam, uma idéia que sigo na minha vida é aquela creditada a Voltaire: "não concordo com uma só palavra que dizeis, mas defenderei até a morte o vosso direito de dizê-la!" - substituam o verbo "dizer" pelo "assistir")<br /><br />Um bom tempo passei pensando nas chuvas... eu adoro chuva, de qualquer forma! Semana passada fui correr e peguei uma chuva torrencial, com direito a granizo, gelada! Já andei muito na chuva, mas nunca havia estado numa chuva com granizo, daí se avolumou uma enxurrada e começou a se apoderar de mim um pânico, não da chuva, mas do lixo das cidades... a idade vai avançando e com ela as paranóias, só penso em hepatite, leptospirose e outros vírus, bactérias, helmintos e protozoários (...e o pulso, ainda pulsa!). Concluí: findou-se em mim a cena romântica da adolescente que adorava andar na chuva arrastando o pé na enxurrada! Coisa chata, viu?<br /><br />Recebi uma carta! Sim... uma carta! Não foi um e-mail, muito menos uma corrente encaminhada... foi uma carta manuscrita que me fez voltar quase vinte anos no tempo! O tempo em que escrevíamos muitas cartas para os amigos e ficávamos na expectativa das respostas. Delícia que é abrir um envelope e reconhecer a letra e a partir dali imaginar a pessoa dizendo aquilo que se dedicou a escrever. O gestual, a entonação, a expressão... Obrigada João Francisco! Foi um momento único, reconfortante e de grande satisfação!<br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Outro dia uma colega de trabalho olhou pra mim e disse: "Tudo bem?", na hora não entendi o por quê e imagino que minha expressão foi traduzida e ela: "você está rindo pro computador!". Realmente, quando leio algum texto ou mensagem de alguns amigos rio sozinha e quase dialogo com o computador... o ápice da falta de percepção (oou excesso dela), pensei: "preciso ser mais contida, estou sendo transparente demais!". Isso é saudade! Saudade de falar com aquelas pessoas que me são queridas, com as pessoas que apesar do pouco tempo de convivência deixaram suas marcas em mim...<br /><br />Às vezes acho que sou meio bipolar, com uma tendência depressiva, apesar de não me sentir muito triste! A minha tristeza geralmente associa-se à saudade! E saudade eu só tenho das inúmeras alegrias que vivi... não que eu não seja alegre. Acho que no fundo sou uma grande egoísta que desejaria ter sempre ao meu lado tudo o que me fez ser o que sou...<br /><br />Este texto está sem pé nem cabeça, manco e desmiolado... mas é exatamente assim que estou: pensando tudo e não concluindo nada!<br /></div>Branquinhahttp://www.blogger.com/profile/01175116089651780156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1889048066680126930.post-46631880135069246262012-01-02T15:19:00.001-08:002012-01-02T15:31:25.484-08:00E a chuva continua...<div style="text-align: justify;">Minas Gerais está um caos, são mais de 40 municípios em estado de emergência<br />Belo Horizonte e RMBH apresentam um cenário de destruição<br />Prédios desabando, ruas e avenidas inundadas, famílias desabrigadas...<br />Zona da Mata com municípios devastados...<br />Será a nossa triste sina? Todo ano tentar nos recuperar dos danos das chuvas?<br /><br />Além de Minas, a região serrana do Rio de Janeiro...<br />Teresópolis que no ano passado viveu, talvez, sua maior tragédia, volta a vivenciar momentos de perda e desespero<br />Apesar do valor liberado para soerguer o município, das denúncias de malversação do erário, menos de 40% das obras concluídas...<br /><br />Inevitável pensar no caso japonês quando do tsunami em março do ano passado...<br />Será que a velocidade na recuperação de pontes, estradas e cidades é consequência da riqueza do país ou decorrerá da eficiência na aplicação do dinheiro público, na competência administrativa do governo japonês, além de dose expressiva de boa vontade...<br /><br />Não quero me acostumar com isso, me recuso a dar de ombros e pensar que "<span style="font-style: italic;">é assim mesmo, contra a natureza não há o que se fazer...</span>"<br />Até acredito que nem tudo é previsível, mas os "nossos casos", em boa parte, são resultado da nossa desigualdade sócio-econômica...<br />Está passando da hora da população parar de se conformar e de acreditar nos olhares piedosos e nas lágrimas de crocodilo da classe política e começar a cobrar o que lhes é de direito: uma administração eficiente e eficaz, como li num curso da FGV: eficiência é cavar bem um poço artesiano, eficácia é encontrar água.<br />Não basta obras pra inaugurar que não trarão benefícios reais à população... exemplo é a Cristiano Machado com seus vários novos viadutos, está em obras há anos e o que era pra ser uma avenida virou um rio...<br /></div>Branquinhahttp://www.blogger.com/profile/01175116089651780156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1889048066680126930.post-39575325939494749972012-01-02T14:51:00.000-08:002012-01-02T15:18:10.279-08:00Mais um caso para as estatísticas...Estamos nos acostumando com tragédias no trânsito<br />Com irresponsabilidade e negligência<br />Falta de cuidado<br />Descaso...<br />Não sei como classificar, a lei é clara quanto as penalidades para aquele que dirige embriagado<br />Mas e a aplicação? E as consequências para aqueles que violam a lei?<br />Praticamente nenhuma... alguns que se envolvem em acidentes chegam a ironizar e sorriem da situação, debocham porque acreditam (e tem motivos de sobra para acreditar) na impunidade!<br />Ontem uma <a href="http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,motorista-acusado-de-matar-gravida-em-acidente-de-transito-sera-transferido,817635,0.htm">mulher grávida morreu</a>, vítima da irresponsabilidade de um desses condutores, com claros sinais de embriaguez e várias latas e garrafas de bebida no interior do veículo.<br />Ele saiu com ferimentos leves, se escondendo das câmeras e, muito provavelmente em breve estará por aí dirigindo...<br />As estatísticas aumentam na proporção do descaso... ninguém parece se importar.<br />Estaríamos nos acostumando com a violência? Porque na minha opinião isso não é um acidente, isso é crime doloso, portanto, se não pretendido na origem, assumido pelos riscos.<br />Tenho pavor de imaginar que a vida perca seu valor e passemos a nos importar cada vez menos, deixando de nos indignar, passando a fazer de conta que não é comigo.<br />É a passividade com um sistema que não funciona, com um judiciário que é permissivo, com uma regra esdrúxula de que "ninguém é obrigado a produzir prova contra si".<br />Sou da opinião de que, se alguém viola um direito da coletividade, abre mão dos seus próprios direitos em prol da maioria. É preferível suprimir o direito de um que violar em um único ato o direito de uma população inteira.<br />O mais incrível é que os vídeos divulgados dos embriagados no trânsito se convertem em piada, mas será mesmo engraçado?<br />Será engraçado a voz embargada de um condutor que cambaleia após colidir o seu veículo contra um poste? Ou um ciclista que mal se sustenta às margens de uma rodovia? Ou um pateta que assume sua culpa "bebi, bebi, bebi!"<br />Existe de fato alguma graça nisso ou eu perdi a noção do que é cômico? Pra mim soa no máximo patético, não a atitude do condutor, mas o fato de alguns ainda darem "audiência" a esse show de horrores.<br />É só pensar que esses embriagados poderiam ter causado a morte de pessoas pra perceber que a graça na realidade é reversa.<br />Campanhas educativas parecem não surtir efeito se inexiste um sistema punitivo eficiente nas esferas penal, cível e administrativa.<br />Belo começo de ano...Branquinhahttp://www.blogger.com/profile/01175116089651780156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1889048066680126930.post-4051489665721518492011-12-28T05:38:00.000-08:002011-12-28T06:02:16.062-08:00O caos!<div style="text-align: justify;">Ando assustada com as condições (ou falta delas) de Belo Horizonte no período das chuvas<br />(se bem que por aqui em Uberlândia as coisas também não estão lá uma maravilha!)<br />Mas não me recordo de BH tão devastada assim, com mais de 90 pontos de alagamento, carros arrastados, avenidas intransitáveis, viadutos interditados, queda de passarelas e barreiras...<br />É o caos em uma cidade onde a mobilidade já é deficiente<br />Em dias normais, o trânsito é caótico, em dias de chuva fraca algo um pouco pior, em época de temporais, inclassificável!<br />Pergunto-me a razão disso tudo, não o evento climático, a eventualidade do volume de águas, mas a causa disso tudo<br />O por quê de uma capital não ter estrutura para suportar as chuvas<br />(todo ano é a mesma novela e pouco ou nada se faz no período da seca para abrandar os danos da chuva)<br />Temos vivido na era das contingências, apagar o fogo (ou melhor, drenar a água)<br />A população que se dane com suas perdas anuais, móveis e eletrodomésticos, quando não a própria vida, decorrente de tragédias (deslizamentos, alagamentos) ou consequência de doenças trazidas pelas água contaminadas.<br />Também não sou inocente a ponto de culpar exclusivamente o poder público, a população também colabora, é só verificar o volume de lixo naquela cidade! A falta de educação, civilidade é absurda! Caminhar no centro de Belo Horizonte ou em áreas como Barreiro, Venda Nova é assustador dada a quantidade de lixo na rua, entupindo bueiros e favorecendo a vida dos roedores...<br />No final, chega-se sempre à mesma conclusão: a raiz dos nossos velhos problemas é a educação! Ou melhor, a falta dela...<br />Não existe educação social<br />Aquela que gera gentileza urbana do tipo: bom dia! boa tarde!<br />Que respeita os mais velhos<br />Decorrente da família, educação informal que os mais antigos dizem "de berço"<br />Falta educação política<br />Que poderia conter a corrupção ou no mínimo promover maior controle, com recursos públicos mais bem alocados<br />Falta educação institucional<br />Da qual decorreria melhor atendimento à população na prestação de serviços públicos<br />Necessário mesmo uma reformulação geral, daquelas em que alguns valores perdidos sejam resgtados, em que a noção do coletivo seja relevante face o interesse individual.<br />Uma vez ouvi um servidor público (que inclusive tinha intenções políticas) dizendo que cada um deve olhar pro seu umbigo... eu penso diferente, meu umbigo não é melhor do que o de ninguém, e quanto menos desigual for esse país, talvez sejamos poupados de tanta tragédia.<br />Que os prejuízos decorrentes das chuvas sejam somente materiais... já basta os traumas dos anos anteriores! <br /></div>Branquinhahttp://www.blogger.com/profile/01175116089651780156noreply@blogger.com1