Brinquedos...
A indústria de brinquedos é incrível! Que extraordinário poder de entrar na mente da criança e fazê-la convencer seus pais a comprarem as infinitas novidades!
Sim, infinitas porque não é apenas um brinquedo de cada espécie, são subtipos de nomes esquisitos que compõem um rol interminável de personagens.
Eu controlo muito essa coisa de comprar brinquedos, mesmo porque nem dá tempo da criança brincar com aquilo que já tem em casa e de tempos em tempos temos que fazer a seleção para doação (condição essencial para aquisição de novos brinquedos) e dependendo do valor, temos que juntar o dinheiro antes...
Pois bem, fui bombardeada com a intenção do João Carlos em ganhar um Beyblade (fiquei meio impressionada porque o Augusto, hoje com 14 anos, já queria um brinquedo desses há muitos anos)... depois de muito postergar, resolvi comprar o bendito brinquedo e que surpresa: o Beyblade não passa de um pião com adesivos e formas japonesas (outra cultura a ser aqui elogiada: que poder de influenciar gerações!!!).
Os marmanjos, como esta que vos escreve, que atirem a primeira pedra se não tiverem assistido Spectreman; Jaspion; Changeman; Lion Man e similares.
Os desenhos japoneses fazem muito sucesso entre os meninos (principalmente!) e absolutamente TUDO que eles lançam no mercado passam a ser objeto de desejo dos pequenos: de figurinha a moto elétrica! Haja dinheiro pra tanta novidade.
Pois bem, o fato é que Beyblade não é nenhuma novidade mas ainda tem um impacto significativo no desejo dos meninos que marcam suas competições no colégio e que vença o melhor... são repetidos os trejeitos e falas dos personagens de olho grande e trêmulo dos animes japoneses e aquilo que é visto na TV passa a ser real no cotidiano infantil.
Caí na besteira de, após ver o tão sonhado Beyblade em ação, dizer que aquilo era apenas um pião... vixi! Houve um manifesto contra minha ignorância. Como pode uma pessoa em pleno gozo das faculdades mentais dizer que um BEYBLADE é um pião? No fim, a conversa foi encerrada com uma típica frase mirim machista: "Você não entende mesmo, Beyblade é brinquedo de menino!"
O bacana mesmo é que João Carlos é uma criança jóia. Saímos pra comprar o brinquedo e fazer as compras de supermercado mensal. De início a programação era comprar um brinquedo de R$49,90 (eu acho caro pra uma coisa que em breve será deixada num canto, substituída por outra novidade japonesa fabricada na China), mas ele decidiu-se por um de R$69,90... ok!
Brinquedo escolhido, vamos às compras, assim que o carrinho foi enchendo de itens de alimentação, meu pequeno olha pra mim e diz: "Mãe, essas compras vão ficar caras, acho melhor trocar pelo mais barato." Disse a ele que não precisava, mas ele insistiu dizendo que o mais caro era de plástico e o outro por ser de metal era melhor e com certeza duraria mais.
(Devo confessar uma ponta de orgulho do meu filhote! Aliás... todos os dias tenho mil e um motivos para me sentir uma mãe abençoada e agraciada com o que melhor a maternidade pode oferecer!)
Acreditando que estaria em paz por alguns dias, fui buscar João Carlos na hora do almoço para ir à escola e ele me pede dois novos modelos do pião formato anime... Só consegui sorrir e dizer: "Depois vemos isso, pega sua mochila e vamos embora...!"
Observações:
Todos os jogos são atrativos para meninos (eu sou totalmente ignorante e possuo péssima coordenação motora!)
O jogo da vez é o Club Penguim, para o qual comprei um cartão de assinatura (depois tenho que marcar tempo pra jogar senão passa um dia inteiro na frente do computador)
Por sugestão do Artur, João Carlos começou a jogar Dragon City no Facebook... estou preparada para outra mania (o menino acorda muito cedo e na sequência me sacode e dispara a pergunta: "Mãe, posso jogar?")
Comprei um DVD do Pirata do Espaço, um anime japonês do início da década de 80 (esse é meu, porque como criança também fui aficcioada pelos personagens de olhos grandes)
Lá em casa também tem o box do Jaspion (e não tenho vergonha de contar, porque eu também gostava do jaspion, mas esse não fui eu quem comprou)
Assisti no youtube o último capítulo do Spetreman (é incrivelmente bizarro... ri muito)
Acho incrível a fixação dos japoneses por jogos, monstros e invasões alienígenas!
Quando criança quase não tive brinquedos... ganhei uma boneca (cara de brinquedo assassino) que perdeu o braço no primeiro movimento, como não tinha PROCON, convivi com acessibilidade muito cedo!
Como o cabelo da boneca também não era bom, com o passar do tempo cortei e a boneca se transformou num monstro.
Acreditando que estaria em paz por alguns dias, fui buscar João Carlos na hora do almoço para ir à escola e ele me pede dois novos modelos do pião formato anime... Só consegui sorrir e dizer: "Depois vemos isso, pega sua mochila e vamos embora...!"
Observações:
Todos os jogos são atrativos para meninos (eu sou totalmente ignorante e possuo péssima coordenação motora!)
O jogo da vez é o Club Penguim, para o qual comprei um cartão de assinatura (depois tenho que marcar tempo pra jogar senão passa um dia inteiro na frente do computador)
Por sugestão do Artur, João Carlos começou a jogar Dragon City no Facebook... estou preparada para outra mania (o menino acorda muito cedo e na sequência me sacode e dispara a pergunta: "Mãe, posso jogar?")
Comprei um DVD do Pirata do Espaço, um anime japonês do início da década de 80 (esse é meu, porque como criança também fui aficcioada pelos personagens de olhos grandes)
Lá em casa também tem o box do Jaspion (e não tenho vergonha de contar, porque eu também gostava do jaspion, mas esse não fui eu quem comprou)
Assisti no youtube o último capítulo do Spetreman (é incrivelmente bizarro... ri muito)
Acho incrível a fixação dos japoneses por jogos, monstros e invasões alienígenas!
Quando criança quase não tive brinquedos... ganhei uma boneca (cara de brinquedo assassino) que perdeu o braço no primeiro movimento, como não tinha PROCON, convivi com acessibilidade muito cedo!
Como o cabelo da boneca também não era bom, com o passar do tempo cortei e a boneca se transformou num monstro.