Adoção!
Ontem assisti no jornal que um homem solteiro ganhou na Justiça o direito à Licença Adotante, abrindo um precedente para que os homens solteiros que adotem uma criança possam gozar do mesmo direito que as mulheres.
O homem adotou uma menina e é pai e mãe, é até bonito de ver ele cuidando da menina, trocando fraldas, fazendo mamadeira, banho, etc...
Adoção é um assunto que me encanta, desde a faculdade, quando participei de um Seminário sobre Adoção...
Ali decidi que gostaria de adotar uma criança... era o meu planejamento já que não pensava em casamento nem filho biológico, mas a vida da gente acaba por seguir rumos diversos à nossa vontade e hoje, apesar do meu desejo em adotar, preciso convencer o meu marido de tal gesto!
Foi o tema da minha monografia de conclusão de curso
E depois da matéria de ontem fiquei pensando nos obstáculos que as pessoas que querem adotar enfrentam...
Quando se é um casal, menos mal...
Mas o grau de exigência tende a ser alto, RN e de preferência crianças brancas
Agora, quando se trata de solteiros (sobretudo homens!) e homossexuais, vixi!
Como tem opositores!
A criança pode sofrer algum tipo de abuso... como se confiar uma menina a um homem!
Quando se é pai biológico e a criança não tem mãe, esse risco em tese não existe, né? Faz-me rir!
Crianças não devem ser criadas por pessoas do mesmo sexo porque isso poderia influenciar seu comportamento futuro!
Fraco esse argumento... se o fato de ser homo ou hetero influenciasse mesmo em alguma coisa, de toda família machista, filhos machos! E a realidade mostra que nem sempre é assim!
E o preconceito que a criança pode sofrer?
Será que viver num abrigo até a maior idade, sem amor, afeto, história, direito a um passeio em final de semana, cinema é melhor do que aprender a superar essas animosidades da vida que acontecem qualquer que seja a situação?
Preconceito é o que permeia essa sociedade, todos os dias as pessoas são vítimas de preconceito e a grande questão é saber transformar esse preconceito em força de vontade para superar as limitações e não se tornar cada vez mais vítimas e se acomodar ou se tornar o eterno coitadinho! O grande lance é saber o que fazer com esse lixo todo!
A principal diretriz da adoção é a disponibilidade do adotante para amar e a do adotado para ser amado! Sim! Por que em sede de maternidade / paternidade não se prioriza a necessidade dos pais, mas a dos filhos!
E é o amor que mantém pais e filhos unidos! E amor independe de laços de consangüinidade!
Tem quem não consiga e não há nada de errado nisso, mas tem muita gente que deseja muito e é impedido por preconceito! E isso acho indamissível!
O processo de adoção é por natureza dolorido para a criança, não deve ser fácil administrar o fato de ter sido abandonado por aqueles que deveriam dar a vida por eles... esse sentimento de rejeição parece não ter cura e a criança adotada tende a testar o limite do amor todos os dias, seja em agressividade ou em comportamentos "rebeldes"...
A Tizuka Yamazaki adotou o filho dela quando ele tinha 11 (onze) anos. Ela conta que por várias vezes ela pensou em devolver a criança (essa possibilidade existe duranet o processo de adoção), mas daí ela se lembrava que esse menino já tinha sido devolvido em três tentativas anteriores e ela pacientemente, com amor, quebrou a resistência dele... é emocionante o depoimento de ambos!
E hoje soube de outro absurdo: a lei não permite a adoção indígenas!
Em nome da moral, dos bons costumes, da boa vontade brasileira...
Milhares de crianças estão nos abrigos à espera de uma família!
Mas tem que ser uma família nos moldes: pai, mãe e cachorro!
Não basta a capacidade e a vontade!
Também não basta amor!
Isso é secundário...
O homem adotou uma menina e é pai e mãe, é até bonito de ver ele cuidando da menina, trocando fraldas, fazendo mamadeira, banho, etc...
Adoção é um assunto que me encanta, desde a faculdade, quando participei de um Seminário sobre Adoção...
Ali decidi que gostaria de adotar uma criança... era o meu planejamento já que não pensava em casamento nem filho biológico, mas a vida da gente acaba por seguir rumos diversos à nossa vontade e hoje, apesar do meu desejo em adotar, preciso convencer o meu marido de tal gesto!
Foi o tema da minha monografia de conclusão de curso
E depois da matéria de ontem fiquei pensando nos obstáculos que as pessoas que querem adotar enfrentam...
Quando se é um casal, menos mal...
Mas o grau de exigência tende a ser alto, RN e de preferência crianças brancas
Agora, quando se trata de solteiros (sobretudo homens!) e homossexuais, vixi!
Como tem opositores!
A criança pode sofrer algum tipo de abuso... como se confiar uma menina a um homem!
Quando se é pai biológico e a criança não tem mãe, esse risco em tese não existe, né? Faz-me rir!
Crianças não devem ser criadas por pessoas do mesmo sexo porque isso poderia influenciar seu comportamento futuro!
Fraco esse argumento... se o fato de ser homo ou hetero influenciasse mesmo em alguma coisa, de toda família machista, filhos machos! E a realidade mostra que nem sempre é assim!
E o preconceito que a criança pode sofrer?
Será que viver num abrigo até a maior idade, sem amor, afeto, história, direito a um passeio em final de semana, cinema é melhor do que aprender a superar essas animosidades da vida que acontecem qualquer que seja a situação?
Preconceito é o que permeia essa sociedade, todos os dias as pessoas são vítimas de preconceito e a grande questão é saber transformar esse preconceito em força de vontade para superar as limitações e não se tornar cada vez mais vítimas e se acomodar ou se tornar o eterno coitadinho! O grande lance é saber o que fazer com esse lixo todo!
A principal diretriz da adoção é a disponibilidade do adotante para amar e a do adotado para ser amado! Sim! Por que em sede de maternidade / paternidade não se prioriza a necessidade dos pais, mas a dos filhos!
E é o amor que mantém pais e filhos unidos! E amor independe de laços de consangüinidade!
Tem quem não consiga e não há nada de errado nisso, mas tem muita gente que deseja muito e é impedido por preconceito! E isso acho indamissível!
O processo de adoção é por natureza dolorido para a criança, não deve ser fácil administrar o fato de ter sido abandonado por aqueles que deveriam dar a vida por eles... esse sentimento de rejeição parece não ter cura e a criança adotada tende a testar o limite do amor todos os dias, seja em agressividade ou em comportamentos "rebeldes"...
A Tizuka Yamazaki adotou o filho dela quando ele tinha 11 (onze) anos. Ela conta que por várias vezes ela pensou em devolver a criança (essa possibilidade existe duranet o processo de adoção), mas daí ela se lembrava que esse menino já tinha sido devolvido em três tentativas anteriores e ela pacientemente, com amor, quebrou a resistência dele... é emocionante o depoimento de ambos!
E hoje soube de outro absurdo: a lei não permite a adoção indígenas!
Em nome da moral, dos bons costumes, da boa vontade brasileira...
Milhares de crianças estão nos abrigos à espera de uma família!
Mas tem que ser uma família nos moldes: pai, mãe e cachorro!
Não basta a capacidade e a vontade!
Também não basta amor!
Isso é secundário...
pois eh
acho legal tb
acho q devemos adotar sim , nao por altruismo
e sim p egoismo mesmo
pq se pensarmos em ajudar e talz acabamos p criar 1 ser "minoritario", diferentemente da concepçao de quem ter 1 filho biologico (jamais pensamos em fazer o bem para o ser q iremos gerar)
acabamos p privilegiar o adotado
em exceder direitos e aliviar obrigaçoes pois ele jah eh "subtraido"(pois foi abandonado, eh 1 "coitado")
dai rala tudo
falo isso pq vi e vejo de perto 4 adoçoes na minha familia
e a mae foi superparcial nos tratamentos entre biologicos e adotivos (minha propria mae)
A postura do adotante não pode ser
altruísta e não acho certo criar distinções entr efilho biológico e adotivo... são filhos e pronto!
A diferença é só o laço: consanguínio / sócio-afetivo, mais nada...
O gesto de adoção não é caridade, pode ser humanidade, mas é a assunção de um filho como se biológico fosse.
Se há uma distição entre eles e o adotivo é sempre olhado como o "coitadinho", dificilmente essa pessoa conseguirá ser alguém capaz de se virar, vai precisar sempre de alguém que cuide de sua carência emocional...
Por isso adoção é tão complexo!
Ótimo, Branquinha!
Bravo!
Bravíssimo!Concordo com tudo.
E tb acho q a adoção tem q ser pq vc quer um filho.
E não pq vc é boazinha e que fazer o bem.
então como mãe q adotou posso afirmar q adotei a laura pq eu queria ter uma filha, não coloquei nenhuma preferencia além dessa, q fosse uma menina. ela recebeu o mesmo amor q eu dediquei ao lucas, nunca tratei ela como coitadinha, nem diferente do tratamento q dou ao lucas.enfrentei preconceito por parte de parentes (meus e dele)
mas nunca me ví como "a heroína q enfrentou o mundo pra ter uma filha" ao mesmo tempo q defendo ela sim, do q for preciso igualmente ao lucas e agora a lídia
e confesso q são raras as vezes q lembro q ela não saiu de mim.
quando eu sentí o cheiro dela no meu colo foi instantânea a química entre eu e ela.
mas nem tudo são flores e eu lido diariamente com o complexo de rejeição dela. por tudo q eu sei q ela enfrentou no ventre,e disso eu tinho medo, de ela achar q era eu q rejeitava ela, mesmo não tendo sido. mas aos poucos, estamos nós duas, contruindo nossos laços, e amor é amor, vc não mede, não controla, e não se imagina sem o ser amado.eu amo essa menina, o cheiro dela, o jeito q a cada dia se parece mais comigo. amei seu post.
pois eh isis, tu falou 1 coisa certissima, dentre tantas certeiras...hehehe
meu irmao lucas q hj tem 23 anos eh 1 quase incapaz totalmente dependente, qse 1 idiota
e tenho certeza q isso foi presente da mae biologica dele, superprotetora e caridosa
ela mesma disse isso c todas as letras (tenho q dar mais pois ele nasceu a menos, o mundo deve a este menino!)
e hj ele deve ao mundo, pois eh 1 maconheiro, vagabundo, burro e preguiçoso
desculpa falei mae biologica acima, errei, eh mae ADOTIVA, q impossibilitou seu crescimento, abafou o moleque e fez todas as suas vontades