Em homenagem à Naty... crônica do meu irmão sobre a Final da Libertadores
Bom dia a todos da lista futebolística.
Quem não ficou acesso ontem até uma hora da manhã assistindo à final da Libertadores fez muito bem. Eu sei que o celestes tem seus motivos para odiar o Fluminense pelos sapeca-iaiás corriqueiros.
Mas ontem foi triste.
O time de Renato Guadalupe apresentou no decorrer da competição uma relação de magia com a vitória. E ontem conseguiu o empate que lhe daria o título se a regra do jogo não mudasse nas finais. Foi um jogaço como todos os outros. Mas talvez tenha faltado mais paciência e malandragem ao tricolor. Realmente uma pena.
E pênaltis. Já disse uma vez que uma cobrança de pênalti é como um namoro entre a bola e dois pretendentes. O goleiro e o cobrador. E ela se decide sempre a favor daquele que a apaixona. É puro gracejo e esperança. E a bola é quem escolhe qual lado cairá em prantos pela falta de gorjeio...
Mesmo que seja o pranto de milhões. Enquanto ela fica na marca da cal. Os desafiantes se entreolham e ela caprichosamente, como uma moça adolescente, escolhe que destino vai tomar.
Mas chega de volúpia romancista!!!
O que contou foi a catimba do veterano goleiro da LDU que conseguiu apagar a luz do ontem iluminado Thiago Neves. E aí cabe um comentário, o juizão amarelou e prejudicou o tricolor das Laranjeiras ao deixar o arqueiro equatoriano enrolar tanto antes das cobranças.
Conca, Thiago Neves, Washington, Dodô e mais um desses do time que chuta bem ao gol.... Pensava eu antes das cobranças. Talvez o Cícero. Mas acho que dos cinco ele é o que tem mais chance de perder...
Pensava novamente.
Pensei até em conjecturar o seguinte teorema: quantos mais batedores de pênaltis tem um time, melhor ele é.
Bem, ainda sustento a idéia. Porém, vence aquele que converte as cobranças.
E pasmém, acertei a lista (que era previsível) mas errei feio nos acertos. Somente Cícero converteu e os três primeiros atrasaram a bola para o gol. Dodô nem teve sua chance....
Um trauma para o clube e sua torcida, que não é das mais fantásticas (custou a encher o Maraca) mas é até simpática.
Há uma lenda que conta sobre uma final do maior campeoanto do mundo na qual um time sensacional, com o maior atacante de todos os tempos, com uma média de gols inatingível, 10 pontos na frente do segundo colocado, num estádio lotado pela massa mais fanática e com tudo para se tornar campeão perdeu nos pênaltis a disputa de forma terrível. E o goleiro João Leite ainda defendeu dois pênaltis....
Um trauma que o clube e a massa carrega até hoje em forma de nó na garganta. E enquanto ela não escolhe.
Bola pra frente. Parabéns ao time carioca pela excelente campanha e pelo futebol bom de se ver. Mas foi uma pena o que a bola escolheu....
Um grande abraço a todos.
Quem não ficou acesso ontem até uma hora da manhã assistindo à final da Libertadores fez muito bem. Eu sei que o celestes tem seus motivos para odiar o Fluminense pelos sapeca-iaiás corriqueiros.
Mas ontem foi triste.
O time de Renato Guadalupe apresentou no decorrer da competição uma relação de magia com a vitória. E ontem conseguiu o empate que lhe daria o título se a regra do jogo não mudasse nas finais. Foi um jogaço como todos os outros. Mas talvez tenha faltado mais paciência e malandragem ao tricolor. Realmente uma pena.
E pênaltis. Já disse uma vez que uma cobrança de pênalti é como um namoro entre a bola e dois pretendentes. O goleiro e o cobrador. E ela se decide sempre a favor daquele que a apaixona. É puro gracejo e esperança. E a bola é quem escolhe qual lado cairá em prantos pela falta de gorjeio...
Mesmo que seja o pranto de milhões. Enquanto ela fica na marca da cal. Os desafiantes se entreolham e ela caprichosamente, como uma moça adolescente, escolhe que destino vai tomar.
Mas chega de volúpia romancista!!!
O que contou foi a catimba do veterano goleiro da LDU que conseguiu apagar a luz do ontem iluminado Thiago Neves. E aí cabe um comentário, o juizão amarelou e prejudicou o tricolor das Laranjeiras ao deixar o arqueiro equatoriano enrolar tanto antes das cobranças.
Conca, Thiago Neves, Washington, Dodô e mais um desses do time que chuta bem ao gol.... Pensava eu antes das cobranças. Talvez o Cícero. Mas acho que dos cinco ele é o que tem mais chance de perder...
Pensava novamente.
Pensei até em conjecturar o seguinte teorema: quantos mais batedores de pênaltis tem um time, melhor ele é.
Bem, ainda sustento a idéia. Porém, vence aquele que converte as cobranças.
E pasmém, acertei a lista (que era previsível) mas errei feio nos acertos. Somente Cícero converteu e os três primeiros atrasaram a bola para o gol. Dodô nem teve sua chance....
Um trauma para o clube e sua torcida, que não é das mais fantásticas (custou a encher o Maraca) mas é até simpática.
Há uma lenda que conta sobre uma final do maior campeoanto do mundo na qual um time sensacional, com o maior atacante de todos os tempos, com uma média de gols inatingível, 10 pontos na frente do segundo colocado, num estádio lotado pela massa mais fanática e com tudo para se tornar campeão perdeu nos pênaltis a disputa de forma terrível. E o goleiro João Leite ainda defendeu dois pênaltis....
Um trauma que o clube e a massa carrega até hoje em forma de nó na garganta. E enquanto ela não escolhe.
Bola pra frente. Parabéns ao time carioca pela excelente campanha e pelo futebol bom de se ver. Mas foi uma pena o que a bola escolheu....
Um grande abraço a todos.
Muito bom o texto!
Seu irmão é ótimo.
Me repassa sempre os comentários dele, Isis.
beijos, linda!