"Tem sempre algo ausente que me atormenta"
Essa frase entrou em minha vida em 1998...
Foi dita pela escultora francesa Camille Claudel a Auguste Rodin, seu mestre e amante
É uma envolvente história
E eu conheci um pouco durante a exposição no MAP naquele ano
Ela foi uma mulher à frente do seu tempo
Seu padrão de comportamento chocou Paris do Século XIX
E ela amou Rodin!
De forma tão intensa que chegou a renunciar a si mesmo...
Rodin a tinha como fonte de inspiração e, apesar de parecer amá-la também, não a assumiu
Camille enlouqueceu...
Foram as esculturas desse período pós-Rodin que eu pude ver
E todas parecem estar vivas
Elas transmitem seus sentimentos
E sofrem...
Têm uma espécie de tristeza no olhar
Algumas traduzem as hipocrisias que a cercavam, sobretudo as maledicências
E outras o sonho, o desejo de ser uma escultora de sucesso...
Camille deu tudo de si a Rodin e com ele perdeu tudo!
Perdeu a paz, o equilíbrio
Enlouqueceu!
Viveu perseguida pela idéia de que Rodin queria prejudicá-la
E no fim...
Quem saberá a verdade?
Rodin fez justiça a Camille dedicando parte do seu museu à escultora
Mas sobre o amor vivido...
Só ficou a dor
E Camille morreu em 1943 num sanatório...
Foi internada em 1913 e em uma das cartas escritas ao seu irmão relatou o sonho de voltar para sua casa e lá ficar...
E ela nunca mais voltou!
Essa história mexe muito comigo
Ontem eu assisti o filme "Camille Claudel" (1988) com Isabelle Adjani e Gèrard Depardieu e aquela história me trouxe as sensações de 1998...
É uma trágica história... mas quem disse que não existe beleza na tragédia!
esse filme eh lindo e triste. eu gostei. encaixotando helena tb, soh triste e bizarro. henry e june de teor semelhante eh bacaninha tb. bjus
Nossa, a história da Camille também me fascina.. E desde a sétima ou oitava série, quando a minha professora de artes falou dela! Nunca assisti esse filme, mas agora vc me trouxe a memória essa história e eu vou procura-lo!
Um dos personagens de "Beleza Roubada" diz que "a beleza fere o coração"... acho que é exatamente o tipo de beleza da arte e da história da Camille.
Um beijo! :)
Isis,eu vi a exposição de Rodin.
Ele era muito bom.
Muito mesmo.
Mas era um homem, neh?
Como esperar de um homem q se comporte da maneira adequada?
A Camille superestimou ele.
Como todas nós.
Foi uma super escultora.
Deu a vida por ele.
Mas se apagou na sombra dele.
Sabe pq?
Pq somos todas no fundo um monte de mulezinhas q querem viver um grande amor.
E SERMOS AMADAS!!!
Me passa o rímel, por favor?
;)
Exatamente Naty!
Camille não precisava do Rodin... a relação de dependência era inversa, talvez Rodin tenha precisado muito mais dela e ela sequer percebeu isso!
O fato é que ela quis, desejou ter o amor e ser a MULHER dele... essa necessidade do status, né?
Rodin era muito bom... mas as esculturas da Camille!
Sem palavras!
ah mulheres....sempre romanticazinhas, né...
quero ver esse filme...
amo esse tipo de filme, mas meu dvd tá sem o controle, então não dá pra por legenda, e eu vou ficando a mercê da programação da tv a cabo,ainda bem q existe hallmark channel, q de vez em quando passa alguma coisa q presta...