A dor...

Desaparecida
Uma menina de 13 anos em Belo Horizonte
Os pais estão desesperados à espera de notícias
E na esperança do retorno
As amigas viram a menina com a mochila cheia de roupa
Pouco tempo antes os pais descobriram que a menina mantinha um "namoro" virtual pelo Orkut com um homem de 40 anos
(se é que esse perfil é real!)
E vendo a dor, medo e angústia nos olhos dos pais, me coloquei nos dois lados
No da menina
E no dos pais
Fiquei lembrando de mim mesma aos treze anos
Era rebelde
Mas não essa coisa de me envolver com histórias da carochinha
E acreditar em amor eterno
Ainda mais de um desconhecido
(tá certo que na minha época isso era ilusório, não existia computador muito menos internet!)
Mas isso é um comportamento que não combina com rebeldes
Combina com gente burra, irresponsável
E adolescente adora a independência mas abomina a responsabilidade
E por isso são burros!
Incapazes de discernir o óbvio
Alguns dirão que os pais conversam pouco e blablabla
Mas na época da minah adolescência pais conversavam muito menos com seus filhos!
Existia uma hierarquia entre pais e filhos muito bem definida
Não se dizia de amizade e sim autoridade
E os pais não podem ser responsabilidados
Coitados!
São vítimas da vontade de acertar
Da vontade de ver a filha feliz
Se se confirmar que ela fugiu para viver um romance de um mês com esse desconhecido
(1 mês é o prazo determinado pro amor eterno!)
Vão dizer o quê a essa filha que volta ao lar
Talvez grávida, machucada, viciada
Eu fiquei sensibilizada...
Não pela menina! Tomara que ela retorne para casa...
Ninguém pode descartar o risco de óbito!
Mas pelos pais
Deve ficar uma lacuna
Aquela dúvida: onde errei?
E quem pode dizer o que é certo?

Read Users' Comments (4)

4 Response to "A dor..."

  1. Dona Doida, on 26 de setembro de 2008 às 07:35 said:

    Ih, Isis.
    Mas é difícil julgar.
    Mesmo a menina.
    A gente q é mãe fica puta mesmo.
    Irritada com a burrice.
    Mas é comum entre os muito jovens.
    Se atirar assim.
    A graça é o desconhecido.
    Pra maioria.
    Pra mim mesmo foi muitas vezes.
    E só não fui pior pq vivi situações q me deram limite.
    A vida me deu limites.
    Nunca meus pais.
    Entende a diferença?
    Tem gente q aprende tomando pau.
    E q só consegue aprender assim.
    Não me diga não faça pq é errado.
    Me dê bons motivos e rápido.
    Nunca me droguei pq vi drogados perto de mim.
    Se desmanchando.
    Nunca engravidei na adolescencia pq vi amigas gravidas q se ferraram por terem sido imprudentes.
    Não pq eu ouvi mamae e papai q me disseram e educaram como um baluarte da reponsabilidade.
    E ela, a minha mãe, fez de um tudo.
    Tinha pulso firme.
    Mas comigo não funcionava.
    Me disse uma vez:
    "Está de castigo. Hj não vai sair com o namorado."
    Arrumei minha mala e fui me embora.
    Acredita?
    17 anos.
    hehehehe
    E liguei o foda-se.
    Deu uma merda do caralho.
    pai na casa do namorado.
    Tia, periquito e o papagaio.
    "Pra lá eu não volto."
    Eu era do cu riscado.
    Puta merda.
    E fui morar com uma tia.
    Fiz duas vezes isso.
    hehehehe
    Agora eu tenho q rir...
    Coitada da minha mãe.
    Filho igual a mim é um tormento.
    Mas eu era assim, Isis.
    E gente assim como eu tem q ter sorte na vida.
    E se consegue escapar das armadilhas todas nessa fase aí.
    Costuma ficar muito consciente depois.
    Na fase adulta.
    Pq sabe exatamente o motivos dos "nãos".
    E tem a maladragem q só tem quem ta cansado de apanhar.
    Eu sempre preferi apanhar da vida.
    Embora seja sempre a opção mais dura.
    Mas eu fui assim.
    Por isso seria hipócrita da minha parte julgar a menina.
    Já fui menina eu sei...
    Já fui menina eu sei....
    hehehehehe

  2. Milena, on 26 de setembro de 2008 às 09:53 said:

    isis, eu queria encontrar desesperadamente a formula do acerto com filhos, tá duro aquí com o lucas.e quando eu olhao pra trás só me vem a impressão q não acertei em nada...

  3. simterra, on 26 de setembro de 2008 às 17:28 said:

    eu vivi tb os limites da vida
    sai de casa 1 vez assikm q nem a naty
    da otra vez meu pai me expulsou
    me botou no olho da rua
    na calçada mesmo
    me tirou a xave e mandou nas palavras educadas dele eu me foder c o pau de ouro q eu tinha arrumado
    kkkkkkkkkkkkkk

  4. simterra, on 26 de setembro de 2008 às 17:28 said:

    ah o pau de ouro ele pronunciou