A separação...
O Fantástico, no último domingo, veiculou uma matéria sobre um presídio em Minas Gerais
(Vespasiano - RMBH), para o qual são encaminhadas as detentas grávidas ou com crianças menores de 1 ano
A elas é garantido o direito de ficarem com seus filhos até o primeiro aniversário
Depois, as crianças são entregues para um tutor indicado pela mãe
Aquilo mexeu comigo
Causou-me um incômodo
(o mesmo incômodo de sempre)
Aquela cena da mãe que viveu praticamente a gravidez inteira no presídio e depois dividiu as 24 horas do dia, por 365 dias com a filha e depois de cantar os parabéns entregou aos avós que ficaram com a responsabilidade de cuidar da pequena enquanto a mãe cumpre a sua pena
Duas dores: a da mãe e a dos filhos
Fiquei imaginando na primeira noite da criança longe da mãe e vice-versa
E aquilo doeu em mim porque me imaginei sendo apartada do meu pequeno
Não é uma condolência com a "detenta", esta está devolvendo para a sociedade o que dela tirou
O alto preço que se paga por se entregar ao crime
A privação da liberdade, a perda da dignidade pela supressão do convívio, pela perda do direito de ir e vir e de ser uma pessoa que olha o dia amanhecer e caminha LIVRE...
A prática de crimes e a motivação para tal não me é compreensível
Senso moral e ético
Boa-fé, boa índole, alteridade
A minha condolência foi com a "mãe" (apesar de algumas serem meras parideiras), muitas se tornam mães
E essa coisa não tem como explicar
O parto não é suficiente para separar o filho da mãe
Existe um vínculo imaterial
Impossível de ser tocado
Mas ele está ali
É a dor do instinto
Dor porque o amor de mãe dói
Ele é acompanhado de medo, ansiedade, angústia, alegria, raiva, ternura
É um turbilhão que se transfoma no fim no maior amor do mundo!
Aquela imagem de separação ficou gravado, repetindo a sua sequencia
Só consegui ir até o quarto do meu pequeno e beijar-lhe a cabeça enquanto dormia
Acariciar os seus cabelos e chorar de emoção, alegria e gratidão por tê-lo perto de mim
Não posso, não consigo, não tenho estrutura...
"Eu não existo longe de você!"
(Vespasiano - RMBH), para o qual são encaminhadas as detentas grávidas ou com crianças menores de 1 ano
A elas é garantido o direito de ficarem com seus filhos até o primeiro aniversário
Depois, as crianças são entregues para um tutor indicado pela mãe
Aquilo mexeu comigo
Causou-me um incômodo
(o mesmo incômodo de sempre)
Aquela cena da mãe que viveu praticamente a gravidez inteira no presídio e depois dividiu as 24 horas do dia, por 365 dias com a filha e depois de cantar os parabéns entregou aos avós que ficaram com a responsabilidade de cuidar da pequena enquanto a mãe cumpre a sua pena
Duas dores: a da mãe e a dos filhos
Fiquei imaginando na primeira noite da criança longe da mãe e vice-versa
E aquilo doeu em mim porque me imaginei sendo apartada do meu pequeno
Não é uma condolência com a "detenta", esta está devolvendo para a sociedade o que dela tirou
O alto preço que se paga por se entregar ao crime
A privação da liberdade, a perda da dignidade pela supressão do convívio, pela perda do direito de ir e vir e de ser uma pessoa que olha o dia amanhecer e caminha LIVRE...
A prática de crimes e a motivação para tal não me é compreensível
Senso moral e ético
Boa-fé, boa índole, alteridade
A minha condolência foi com a "mãe" (apesar de algumas serem meras parideiras), muitas se tornam mães
E essa coisa não tem como explicar
O parto não é suficiente para separar o filho da mãe
Existe um vínculo imaterial
Impossível de ser tocado
Mas ele está ali
É a dor do instinto
Dor porque o amor de mãe dói
Ele é acompanhado de medo, ansiedade, angústia, alegria, raiva, ternura
É um turbilhão que se transfoma no fim no maior amor do mundo!
Aquela imagem de separação ficou gravado, repetindo a sua sequencia
Só consegui ir até o quarto do meu pequeno e beijar-lhe a cabeça enquanto dormia
Acariciar os seus cabelos e chorar de emoção, alegria e gratidão por tê-lo perto de mim
Não posso, não consigo, não tenho estrutura...
"Eu não existo longe de você!"
Ainda bem q nao vi.
Eu fico doida tb.
E a criança, q dó...
não assisti, tenho evitado esses assuntos,
mais só de ler tuas palavras senti doer.bjos