Isso é sério?
O Deputado Estadual Fernando Ribas Carli Filho (PSB - PR), que estava com a carteira de habilitação suspensa, dirigia embriagado a 170 km/h, se envolve num acidente de trânsito em Curitiba no qual morreram duas pessoas em 2009.
Bom, que abusos no trânsito são cometidos todos os dias é do conhecimento geral, que os irresponsáveis bêbados não realizam o teste do bafômetro porque lhes é garantido o direito de não produzirem provas contra si mesmo (a despeito das vidas perdidas...), que a justiça é falha e "Edmundos" se safam pela prescrição de seus crimes e as famílias que suportem suas perdas e tantos outros blablablas...
Mas hoje vindo para o trabalho ouvi na Band News a notícia de que a defesa do deputado paranaense, no recurso impetrado na tentativa de livrá-lo do júri popular, aponta como responsáveis pelo acidente os jovens que, em tese, não teriam respeitado a regra de preferência (o "inoxidável" deputado trafegava em via preferencial).
Pergunto: se o excelente motorista estava com a CNH suspensa por excesso de multas, o que fazia essa criatura ao volante? Não existe esse circo de responsabilizar aqueles que morreram por mãos irresponsáveis e chega a me causar arrepios a simples idéia de que uma tese absurda, ridícula dessas possa prosperar. Mas em se tratando de Brasil... vai saber!
No Rio de Janeiro uma juíza foi brutalmente assassinada por realizar o mister para o qual foi investida... ou seja, nessa terra de ninguém, quem se propõe a ser coerente e ético paga um preço alto...
Ontem estava indignada com o fato da magistrada carioca, mas pela manhã tomei um soco no estômago ao pensar a que ponto a defesa de alguns pode chegar! No máximo, garantindo-se a esse cidadão o direito à defesa, poder-se-ia tentar uma pena menor, mas nunca ser absolvido. Quem assume o risco de uma resultado danoso que responda na exata medida por ele!
Isso é coisa que se aprende na infância, em casa, com os pais. A relação causa-consequência. Hoje infelizmente, alguns valores se perderam, sobretudo a percepção do outro como alguém dotado dos mesmos direitos e garantias. É a banalização e coisificação dos seres humanos.
Dá pra se ter esperança? Sinceramente, não sei!
Bom, que abusos no trânsito são cometidos todos os dias é do conhecimento geral, que os irresponsáveis bêbados não realizam o teste do bafômetro porque lhes é garantido o direito de não produzirem provas contra si mesmo (a despeito das vidas perdidas...), que a justiça é falha e "Edmundos" se safam pela prescrição de seus crimes e as famílias que suportem suas perdas e tantos outros blablablas...
Mas hoje vindo para o trabalho ouvi na Band News a notícia de que a defesa do deputado paranaense, no recurso impetrado na tentativa de livrá-lo do júri popular, aponta como responsáveis pelo acidente os jovens que, em tese, não teriam respeitado a regra de preferência (o "inoxidável" deputado trafegava em via preferencial).
Pergunto: se o excelente motorista estava com a CNH suspensa por excesso de multas, o que fazia essa criatura ao volante? Não existe esse circo de responsabilizar aqueles que morreram por mãos irresponsáveis e chega a me causar arrepios a simples idéia de que uma tese absurda, ridícula dessas possa prosperar. Mas em se tratando de Brasil... vai saber!
No Rio de Janeiro uma juíza foi brutalmente assassinada por realizar o mister para o qual foi investida... ou seja, nessa terra de ninguém, quem se propõe a ser coerente e ético paga um preço alto...
Ontem estava indignada com o fato da magistrada carioca, mas pela manhã tomei um soco no estômago ao pensar a que ponto a defesa de alguns pode chegar! No máximo, garantindo-se a esse cidadão o direito à defesa, poder-se-ia tentar uma pena menor, mas nunca ser absolvido. Quem assume o risco de uma resultado danoso que responda na exata medida por ele!
Isso é coisa que se aprende na infância, em casa, com os pais. A relação causa-consequência. Hoje infelizmente, alguns valores se perderam, sobretudo a percepção do outro como alguém dotado dos mesmos direitos e garantias. É a banalização e coisificação dos seres humanos.
Dá pra se ter esperança? Sinceramente, não sei!
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