Tem coisa mais desagradável que banheiro feminino sem papel higiênico?
Deveria haver uma lei federal instituindo que todo e qualquer banheiro público deveria estar abastecido como rolos principais e reservas de papel higiênico.
Convenhamos, nada pior do que precisar de um banheiro público! Nossa educação não nos permitiu relaxar nesse ambiente!
É torturante, massacrante, por vezes humilhante. O código feminino do banheiro público vai bem além da necessidade de se ir acompanhada.
É aquela voz que te faz lembrar: "não assenta no vaso porque está contaminado!!!"
Aquele pânico de uma doença qualquer te impede de vencer esse medo inconsciente ou se arriscar (saibam: TODA mulher ouve essa voz)
Normalmente o banheiro público já está em estado de petição de miséria, só sendo uma sobrevivente de "No limite!" pra arriscar a sentar e ser devorada pelo mostro da privada assassina!
É no limite da honra e da dignidade! Porque banheiro feminino normalmente é apertado, não tem trinca na porta, o que te obriga a fechá-la com a cabeça.
Também não tem um ganchinho, nenhuma peça que possa ser improvisada para se pendurar uma bolsa, daí tem que ser equilibrista, malabarista ou suicida (lembro de um texto onde a autora diz que a alternativa é pendurar a alça no pescoço).
Agora pensa: bolsa pendurada no pescoço! Desconheço uma bolsa de mulher que seja leve, porque existe uma mania de carregar todos os segredos bem junto do corpo.
Façam um esforço mental: Posição semi-sentada (meio que um avião que vai decolar), cabeça fechando a porta, bolsa equilibrada em algum lugar, braços abertos segurando a parede, senão se desaba (aqui uma adaptação, a parede precisa oferecer um mínimo de segurança biológica para tal), quando finalmente se consegue cumprir a função social do banheiro, ou seja urinar, fazer xixi, mijar... qualquer coisa! Olha-se pro lado: cadê o papel?
O cúmulo da indignidade! Dá aquela vontade de chorar (as mais femininas) ou então de surtar, aquela coisa olhos vermelhos, cheio de sangue querendo destruir tudo que está á volta, já que se chegou no fundo do poço, no vazio da honra, desprovida do mínimo essencial: um pedaço de papel!
É uma espécie de tortura! De infâmia!
Ou melhor: nada além de uma puta sacanagem!
(Estou com ódio de banheiro sem papel!)
Deveria haver uma lei federal instituindo que todo e qualquer banheiro público deveria estar abastecido como rolos principais e reservas de papel higiênico.
Convenhamos, nada pior do que precisar de um banheiro público! Nossa educação não nos permitiu relaxar nesse ambiente!
É torturante, massacrante, por vezes humilhante. O código feminino do banheiro público vai bem além da necessidade de se ir acompanhada.
É aquela voz que te faz lembrar: "não assenta no vaso porque está contaminado!!!"
Aquele pânico de uma doença qualquer te impede de vencer esse medo inconsciente ou se arriscar (saibam: TODA mulher ouve essa voz)
Normalmente o banheiro público já está em estado de petição de miséria, só sendo uma sobrevivente de "No limite!" pra arriscar a sentar e ser devorada pelo mostro da privada assassina!
É no limite da honra e da dignidade! Porque banheiro feminino normalmente é apertado, não tem trinca na porta, o que te obriga a fechá-la com a cabeça.
Também não tem um ganchinho, nenhuma peça que possa ser improvisada para se pendurar uma bolsa, daí tem que ser equilibrista, malabarista ou suicida (lembro de um texto onde a autora diz que a alternativa é pendurar a alça no pescoço).
Agora pensa: bolsa pendurada no pescoço! Desconheço uma bolsa de mulher que seja leve, porque existe uma mania de carregar todos os segredos bem junto do corpo.
Façam um esforço mental: Posição semi-sentada (meio que um avião que vai decolar), cabeça fechando a porta, bolsa equilibrada em algum lugar, braços abertos segurando a parede, senão se desaba (aqui uma adaptação, a parede precisa oferecer um mínimo de segurança biológica para tal), quando finalmente se consegue cumprir a função social do banheiro, ou seja urinar, fazer xixi, mijar... qualquer coisa! Olha-se pro lado: cadê o papel?
O cúmulo da indignidade! Dá aquela vontade de chorar (as mais femininas) ou então de surtar, aquela coisa olhos vermelhos, cheio de sangue querendo destruir tudo que está á volta, já que se chegou no fundo do poço, no vazio da honra, desprovida do mínimo essencial: um pedaço de papel!
É uma espécie de tortura! De infâmia!
Ou melhor: nada além de uma puta sacanagem!
(Estou com ódio de banheiro sem papel!)
0 Response to " "
Postar um comentário