A polêmica da Gisele
Eu nem vi a tão comentada (e criticada) propaganda da Hope estrelada pela Gisele Bündchen, mas li tanta coisa sobre (não textos inteiros, apenas fragmentos) e confesso que sou tomada por uma espécie de preguiça.
Entendo a indignação das feministas, dada a coisificação da mulher, essa eterna posição de sub alguma coisa. Objeto de satisfação, idolatria, qualquer coisa que não seja humana.
Passei anos da minha vida esforçando-me para não ser um rosto e corpo "bonitinhos" porque estou longe (bem longe) de ser um ideal de beleza. Me esforcei muito para ser uma profissional respeitada pelas minhas competências e habilidades técnicas, e admiro as mulheres que optam por serem MULHERES!
Mas adianta ficar indignada se existem as que gostam de ser chamadas de cachorra? Que andam rebolativas exibindo cheias de orgulhos os corpos malhados? Que são associadas a frutas? Que não se importam de adquirir qualquer coisa valendo-se dos seus atributos? Se preferem ser sexualizadas e não humanizadas?
Não adianta se indignar com isso. Isso é individual, dependerá de cada uma ser diferente dos estereótipos que estão postos culturalmente.
Tenho ouvido tantos absurdos de homens e mulheres que sinto vontade em alguns momentos de mudar de planeta. As justificativas beiram à bizarrice, tamanha bestialidade e superficialidade (o que vem reforçar a minha idéia de que as pessoas estão perdendo a capacidade de pensar).
A preguiça, que já foi um pecado capital, está se tornando uma incômoda realidade. O menor esforço e o caminho menos tortuoso é a escolha da maioria (assim sobra mais tempo para a satisfação de alguns prazeres individuais).
Como a erotização está em alta, os indivíduos estão cada vez mais instintivos e menos racionais. Ou seja, basta-me a satisfação das necessidades básicas (sobretudo sexuais) que o resto estará "de boa". Será mesmo?
Penso que não. É um individualismo exacerbado. As pessoas estão perdendo a capacidade de perceber o outro, cada vez menos o direito da maioria é considerado, o EU é mais importante que o todo social.
E o que de errado tem na peça publicitária da Hope? Em princípio, nada. Aliás, está bem de acordo com o comportamento de um elevado número de mulheres: os fins justificam os meios. Ou seja, se for pra eu ter um ganho e, se para tal preciso usar meu corpo, que assim seja!
Nada mais me assombra, nada me causa indignação... só que para mim não serve! Isso não é pra mim. Se me incomoda, mudo o canal (aliás, televisão é uma coisa inexistente para mim, nesse ano de 2011 acho que não assisti um único programa de TV).
De resto, continuo pensando em mudar de planeta!
Entendo a indignação das feministas, dada a coisificação da mulher, essa eterna posição de sub alguma coisa. Objeto de satisfação, idolatria, qualquer coisa que não seja humana.
Passei anos da minha vida esforçando-me para não ser um rosto e corpo "bonitinhos" porque estou longe (bem longe) de ser um ideal de beleza. Me esforcei muito para ser uma profissional respeitada pelas minhas competências e habilidades técnicas, e admiro as mulheres que optam por serem MULHERES!
Mas adianta ficar indignada se existem as que gostam de ser chamadas de cachorra? Que andam rebolativas exibindo cheias de orgulhos os corpos malhados? Que são associadas a frutas? Que não se importam de adquirir qualquer coisa valendo-se dos seus atributos? Se preferem ser sexualizadas e não humanizadas?
Não adianta se indignar com isso. Isso é individual, dependerá de cada uma ser diferente dos estereótipos que estão postos culturalmente.
Tenho ouvido tantos absurdos de homens e mulheres que sinto vontade em alguns momentos de mudar de planeta. As justificativas beiram à bizarrice, tamanha bestialidade e superficialidade (o que vem reforçar a minha idéia de que as pessoas estão perdendo a capacidade de pensar).
A preguiça, que já foi um pecado capital, está se tornando uma incômoda realidade. O menor esforço e o caminho menos tortuoso é a escolha da maioria (assim sobra mais tempo para a satisfação de alguns prazeres individuais).
Como a erotização está em alta, os indivíduos estão cada vez mais instintivos e menos racionais. Ou seja, basta-me a satisfação das necessidades básicas (sobretudo sexuais) que o resto estará "de boa". Será mesmo?
Penso que não. É um individualismo exacerbado. As pessoas estão perdendo a capacidade de perceber o outro, cada vez menos o direito da maioria é considerado, o EU é mais importante que o todo social.
E o que de errado tem na peça publicitária da Hope? Em princípio, nada. Aliás, está bem de acordo com o comportamento de um elevado número de mulheres: os fins justificam os meios. Ou seja, se for pra eu ter um ganho e, se para tal preciso usar meu corpo, que assim seja!
Nada mais me assombra, nada me causa indignação... só que para mim não serve! Isso não é pra mim. Se me incomoda, mudo o canal (aliás, televisão é uma coisa inexistente para mim, nesse ano de 2011 acho que não assisti um único programa de TV).
De resto, continuo pensando em mudar de planeta!
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